Décadas De Som

Décadas De Som é um blogue que visa recordar as grandes bandas do passado que não tiveram
o espaço que mereciam na mídia, ou que já o perderam, e falar das novas que são competentes
para serem grandes, mas que por alguma razão ainda não o são.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

As Diabatz



Durante o verão que acompanhou a mudança do ano 2006 para 2007, três amigas decidiram montar uma banda de psychobilly. Impecáveis no visual e no som, o trio curitibano tem como influência as grandes bandas oitentistas do gênero, dentre elas The Cramps e The Meteors. Sem grandes pretensões, mesmo após terem se apresentado na Europa, a banda deseja apenas continuar a fazer música, a utilizá-la para enriquecer o cenário, e para seu próprio divertimento. Lançaram em 2007 uma demo com quatro músicas, "Witches Stomp":



01 Witches Stomp
02 Psychomad Mary
03 Summertime Booze
04 Wide Awake
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Em 2009 lançaram seu segundo trabalho, o álbum "Riding Through The Devil's Hill", com as quatro faixas de sua demo e outras seis inéditas:



01 Woman In white
02 Necrolove
03 Psychomad Mary
04 Wide Awake
05 Under My Own Spell
06 Riding Through The Devil's Hill
07 Witches Stomp
08 We Ain't No Psychobitches
09 Summertime Booze
10 I Don't Worry About It
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Integrantes:

Baby Rebbel - guitarra, vocal;
Claudia Smith - contrabaixo;
Clau Sweet Zombie - bateria, vocal.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Água Brava



Ao flertar com o hard rock, com o rock progressivo e com o heavy metal os amigos Ivo Ricardo, Daniel Cheese e Jacaré montaram, na década de 80, a banda Água Brava. Com grande influência da canadense Rush, foram uma das mais importantes bandas do genêro no Rio de Janeiro, porém, sem conseguir alcançar nacionalmente o status de grande banda. Por opção dos integrantes e dos poucos fãs que declaram ter o compacto em vinil suas músicas ainda não foram digitalizadas e, portanto, no momento, são mais uma das pérolas perdidas de nosso rock, lembradas com saudade por aqueles que viveram naquela época e pelos que tiveram a oportunidade de escutar suas canções.

Ivo Ricardo - baixo, vocal;
Daniel Cheese - guitarra,
Jacaré - bateria, vocal.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Elemento N²



Elemento N² é uma banda da nova geração melódica de rock petecente ao fértil cenário capixaba do gênero. Em 28/11/2008, no município de Montanha, começaram sua jornada quando as irmãs Natália e Nanda, influenciadas por NX Zero, Fresno e outras bandas mais, decidiram montar a sua. Convidaram os amigos André e Helder para completá-la. Por enquanto, realizam pequenos shows, às vezes com grupos parceiros, e já disponibilizaram duas músicas na internet:

Limite (03:25)
Nosso Tempo (03:36)
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Integrantes:

Nanda - vocal;
Natália - guitarra, vocal;
André - baixo;
Helder - bateria.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Picassos Falsos



"Em meados da década de 80, poucos grupos brasileiros de música pop pensavam em misturar ritmos regionais ao rock. Essa salada rítmica só viria a ser comum na música brasileira a partir dos anos 90, com artistas como Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. Mas uma banda carioca já unia essas duas pontas uma década antes: desde a sua formação, em 1985, o quarteto Picassos Falsos já misturava rock, soul e funk com baião, afoxé, maracatu e samba. O som particular do PF chamou a atenção de crítica e público, que fez de músicas como “Carne e Osso”, “Quadrinhos”, “Supercarioca” e “O Homem Que Não Vendeu Sua Alma” sucessos. Em 1990, depois de lançar dois discos - “Picassos Falsos” (1987) e “Supercarioca” (1988), ambos pela RCA (atual BMG) - o grupo se separou. Em 2001, voltou com a mesma formação que gravou o fundamental “Supercarioca”.

A banda, formada por Humberto Effe (voz e violão), Gustavo Corsi (guitarra, violão e cavaquinho), Romanholli (baixo) e Abílio Rodrigues (bateria), recomeça de onde parou: olhando para a frente e buscando novas alternativas, sem ficar preso ao passado, evitando repetir os clichês do chamado BRock dos anos 80.

O grupo nasceu com o nome de O Verso, em 1985, no bairro carioca da Tijuca, em torno de quatro amigos de escola. Na época, o baixo ficava a cargo de Caíca, talentoso músico, autor da linha de “Carne e osso”. Caíca viria a falecer precocemente em 2001, vítima de um acidente de carro. O nome definitivo, Picassos Falsos, foi escolhido a partir de uma música do compositor Alvin L..

Em 1987, o quarteto (já com o baixista Zé Henrique no lugar de Caíca) gravou a sua primeira fita demo com as canções “Carne e Osso”, “Quadrinhos” e “Idade Média”. A rádio Fluminense FM (na época, a maior divulgadora do pop rock brasileiro que se firmava) passou a tocar as três canções. Foi escutando a rádio que o jornalista e produtor José Emílio Rondeau conheceu o som do Picassos Falsos. O interesse acabou levando a banda a assinar, em 1987, um contrato com o Plug, selo dedicado ao rock criado pela RCA.

O primeiro disco, “Picassos Falsos”, foi lançado no mesmo ano. As músicas “Quadrinhos” e “Carne e Osso” foram os hits do LP. A primeira entrou para a trilha sonora do programa “Armação Ilimitada”, da Rede Globo; a segunda incluía uma citação do samba “Se você Jurar”, de Ismael Silva.

Mas foi com “Supercarioca” que o Picassos Falsos radicalizou o conceito de misturar rock com música brasileira. Apesar de não ter feito o mesmo sucesso que o disco anterior, “Supercarioca” é tido até hoje pela crítica e por artistas como um dos trabalhos mais inovadores da sua geração.

Em 1990, o grupo se separou. Durante o tempo em que Picassos Falsos esteve parado, seus integrantes dedicaram-se a atividades diversas. Humberto Effe dedicou-se à carreira solo, chegando a lançar um disco em 1995 pela Virgin. Gustavo Corsi caiu na estrada como músico profissional, emprestando seu talento a artistas como Ivo Meireles, Gabriel o Pensador, Marina Lima e Cláudio Zoli, além de rodar o Brasil com a banda Rio Sound Machine. Depois de fazer parte da banda Cruela Cruel (que contava com o guitarrista Feranando Magalhães, do Barão Vermelho), Romanholli pendurou temporariamente o baixo para se dedicar ao jornalismo. Abílio chegou a tocar com Belchior e Ivo Meireles, abriu um estúdio e uma loja de instrumentos e formou-se em Filosofia.

De volta à atividade em 2001, o Picassos Falsos dedicou-se a dois projetos: a gravação do terceiro disco “Novo Mundo”, lançado em junho de 2004 pelo selo Psicotronica, e o show “Hipercariocas”, uma celebração da canção carioca, em que Picassos Flasos tocou músicas de compositores como Paulo da Portela, João Donato, Chico Buarque e João Nogueira. Durante a temporada numa casa noturna do Leblon, no Rio de Janeiro, o show contou com a participação de artistas como Frejat, Dado Villa-Lobos, Ivo Meireles e Domenico.

Em novembro de 2004, a banda participou do TIM Festival, o mais importante evento de música do país. Picassos Falsos tocou no palco principal, abrindo a noite do dia 6, sábado , para a cantora PJ Harvey e o grupo Primal Scream."

Supercarioca (1988)



01 Retinas
02 Bolero
03 Marlene
04 Verões
05 Wolverine
06 Sangue
07 O Homem Que Não Vendeu Sua Alma
08 Fevereiro
09 Fevereiro II
10 Rio De Janeiro
11 Supercarioca
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Fonte: http://www.picassosfalsos.com.br/biografia.html

domingo, 26 de setembro de 2010

Condutores De Cadáver



Pioneira banda punk de São Paulo, Condutores De Cadáver tiveram pouco tempo de existência, entre 1979 e 1981. Com seu fim, novas bandas foram formadas, dentre elas Inocentes e Hino Mortal.

Em novembro 2001, retornaram aos palcos para encerrar o festival punk "A Um Passo Do Fim Do Mundo", ao lado de outras 50 bandas do movimento.

No mês seguinte, gravaram um LP com quatro músicas, em uma pequena tiragem. Antes dela, os únicos registros da banda eram fitas cassete piratas, editadas por pequenos selos europeus com gravações caseiras de ensaios e de shows.

As quatro faixas deste disco são:

01 Alta Velocidade
02 Choque, Choque, Choque...
03 Cemitérios De Concreto
04 Bem-Vindo Ao Novo Mundo
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sábado, 25 de setembro de 2010

Jardim do Silêncio



Jardim do Silêncio é um sonho alimentado desde 1999 por Luciano Santil que se tornou realidade em 2006, ano no qual o tecladista Leonardo Silva ingressou na banda.

O resultado da mescla de música gótica, darkwave e elementos eletrônicos, somada as poesias paransiana, simbolista e romântica é o som do Jardim do Silêncio. Profundo, obscuro, dançante, sombrio, a seguir a tradição "dance in tears".

Em 2007, lançaram seu primeiro álbum, uma demo com o título "Elegia Nas Sombras", contendo sete músicas. Todas as cópias desse CD-demo foram vendidas em um único show realizado em Salvador.

No ano seguinte, lançaram na internet um EP gravado ao vivo, "Assembleia das Sombras", que teve boa repercussão no meio e, segundo Ranniere Sant'ana, "Este EP trazia a banda numa fase mais eletrônica e dançante".

Já em 2009, gravaram um álbum homônimo, distribuído pela 80's Records, que consagrou de vez a banda no cena dark brasileira. Com ele a banda teve a oportunidade de se apresentar em São Paulo. As onze músicas gravadas foram:



01 A Minha Tragédia
02 Solitário
03 Filetes
04 Ironia de Lágrimas
05 Desencanto
06 Sombra Fria
07 17.10.1849 (Piano Sonata 02)
08 Outono
09 Jardim do Silêncio
10 Distante
11 Encarnação
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Em 2010, a banda lançou mais um EP, "Filetes", contendo oito faixas extraídas da demo "Elegia Nas Sombras", de um ensaio em 2008, do álbum "Jardim do Silêncio" e covers gravados ainda em 2009:



01 Filetes (Album Version)
02 Wide Receiver (The Sisters of Mercy Tribute)
03 Solitário (Demo 2007)
04 Infeliz (Demo 2007)
05 The Walking Dead (Demo 2007)
06 Outono (Demo 2007)
07 Encarnação (Ensaio 2008)
08 Bela Lugosi's Dead (Bauhaus Tribute)
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Jardim do Silêncio é formado por:

Luciano Santil – guitarra, vocal;
Ranniere Sant'ana -samples, programação;
Leonardo Silva. – sintetizadores, programação.

Agradecimento especial: Ranniere Sant'ana, uma vez que foi ele quem editou este texto, e ainda deixou em meu email um release da banda. Também ele, em nome do Jardim do Silêncio, respondeu a entrevista. Muito obrigado.

Entrevista: Jardim do Silêncio

Acidental e felizmente conheci Ranniere quando buscava informações a cerca da coletânea "Under The Southern Sun". Para minha surpresa, além de responsável por este álbum virtual, ele é também integrante do Jardim do Silêncio. Mesmo sem muitas informações sobre o grupo, solicitei e me foi concedida esta maravilhosa entrevista:



Décadas De Som: As primeiras cópias de seu primeiro álbum foram rapidamente vendidas, vocês realizam shows incessantemente, e o novo álbum está sendo muito elogiado pelos fãs. Qual ou quais características fizeram com que o Jardim do Silêncio fosse tão bem recebido pelo público?

Jardim do Silêncio: Na verdade fizemos umas 30 cópias do CD-demo intitulado "Elegia Nas Sombras", com nossas primeiras gravações. Usamos umas 10 cópias pra divulgação e, para nossa surpresa, as outras 20 foram vendidas de uma vez só num show da banda aqui em Salvador. A gente ficou somente com uma cópia de recordação (risos). Algumas músicas desta demo estão incluídas no EP "Filetes" que lançamos em 2010 e que o pessoal pode baixar aqui no Décadas De Som. Quanto a shows, a gente toca de forma regular, mas creio que ainda é muito pouco, queríamos uma média de 8 a 10 apresentações ao ano, hoje a banda faz somente entre 3 e 6 apresentações, o que é pouco ao nosso ver. O primeiro disco obteve uma boa recepção, muita gente elogiou o trabalho da banda, o disco vendeu bem e nos deixou satisfeitos e orgulhosos, porém, com a consciência de que podemos fazer melhor. Acho que as pessoas se identificam com nosso som pelo fato de sermos apenas pessoas que fazem parte da cena e que resolveram fazer música, não nos colocamos como uma banda quem tem um público, mas sim como parte da coisa toda, contribuindo da maneira que podemos para a cena musical e artística na qual estamos inseridos, além disso, o fato de gostarem da banda é algo muito subjetivo, eu não saberia dizer exatamente porque fomos bem recebidos.

Décadas De Som:A utilização de programação eletrônica já é uma tendência na música. E vocês trabalham essa tendência com genialidade. Por que vocês optaram por utilizá-la?

Jardim do Silêncio: Obrigado pelo elogio. Decidimos usar programações de bateria e baixo e alguns synths, devido a vários motivos, tais como: estilo musical que adotamos e a simplicidade, já que com um número menor de integrantes a banda se torna um pouco mais viável. Como você sabe é comum que bandas voltadas ao rock gótico e darkwave utilizem baterias eletrônicas e sequenciadores, pois a bateria mais minimalista casa bem com este tipo de som. O som do Jardim do Silêncio não precisa de uma pegada e o groove de um baterista, já que o foco do som da banda está nos teclados e nas guitarras, embora no próximo trabalho teremos baixo mais elaborado e melódico, embora programado.

Décadas De Som: A banda DEAD POP, em sua entrevista, disse que o Jardim do Silêncio é uma de suas influências. Como é a relação influência-influenciado de vocês, que são relativamente novos, do mesmo Estado e que gravaram seus primeiros álbuns no mesmo ano? E por quem vocês foram influenciados?

Jardim do Silêncio: Lemos a entrevista e ficamos orgulhosos da citação, realmente é uma honra, saber que nosso som de certo modo está influenciando outras pessoas, ainda mais uma banda de qualidade feito a DEAD POP. Nossas influências musicais são basicamente Joy Division, The Cure, The Sisters of Mercy, Bauhaus, Duran Duran, Depeche Mode, Chants of Maledicta, Alphaville, Fozen Autumn e até Legião Urbana. Somos também muito influenciados por alguns elementos que rodeiam a cultura gótica como a literatura simbolista, quadros e filmes expressionistas e até mesmo os quadrinhos do Sandman (risos).

Décadas De Som: Vocês já conquistaram um público fiel no cenário dark brasieiro. Consolidaram-se como uma das principais bandas do gênero na atualidade. Baseado nas incertezas do futuro, quais são suas perspectivas?

Jardim do Silêncio: Ainda achamos que há muito a ser feito e vamos tentar a cada trabalho dar um passo a frente, temos muitos amigos, banda underground pra crescer precisa de amigos e fizemos muitos pelo Brasil afora. É uma felicidade saber que existem pessoas que respeitam e curtem nosso som, somos uma banda pequena e esse apoio da cena é um estímulo e tanto para enfrentarmos o futuro e suas dúvidas. Se bem que, o que vale pra banda é o agora, se durarmos 10 anos terá valido a pena, se durar até semana que vem também, pois a banda nada mais é que o reflexo de nosso prazer em fazer música e se divertir, jamais faríamos música por outros interesses, não ganhamos dinheiro com isso, pelo contrário, gastamos mais do que podemos pra manter nosso sonho vivo, desde equipamentos até a gravação e parte da produção do CD, veio tudo do nosso bolso.

Décadas De Som: Há algo que vocês queiram falar mas que não foi perguntado? Fiquem à vontade para acrescentar o que acharem necessário.

Jardim do Silêncio: Acho até que falei demais (risos). Somente tenho a agradecer ao Décadas De Som pela oportunidade, e falar ainda que já temos 10 músicas praticamente finalizadas e que estarão no disco novo ainda sem previsão de lançamento, músicas estas que tem nos deixado muito felizes e com a certeza que o segundo trabalho sairá melhor que o primeiro, vamos ver se o pessoal gosta desse material novo, o qual iremos mostrar em 09 de outubro no Darktronic Live, em Salvador, e em 24 de outubro no Via undeground, em são Paulo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Paramorte



Paramorte, banda formada em meados de 2009 na cidade de Curitiba, tem influências que variam entre powerviolence, grindcore e black metal. Tratam em suas canções temas como a sociedade urbana e os conflitos pelos quais as pessoas passam.

Gravaram em 2010 seu primeiro EP, entitulado Sine Qua Non, termo latim que significa "sem a qual não", e que contém cinco faixas:

01 I
02 II
03 III
04 V
05 VI
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Coletânea: Contra Ataque



Coletânea punk brasileira, lançada em 1988 por Clemente, vocalista dos Inocentes. Com catorze músicas gravadas, sete foram as bandas que participaram das gravações:

01 Indecisus - Mensagem de Um Combatente
02 Indecisus - Patriotas
03 Pupilas Dilatadas - Superávit de Ódio
04 Pupilas Dilatadas - Porões e Garagens do Brasil
05 Laranjas - O Rádio
06 Laranjas - Os Garotas Estão Crescendo
07 Repúblika - Quem é Você?
08 Repúblika - Não Mais
09 Não Religião - A Verdadeira História de Um Brasileiro
10 Não Religião - Não Religião
11 Skarnio - Estado
12 Skarnio - Força Sinistra
13 Olho Seco - Erupção
14 Olho Seco - Campos da Morte
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ness



Utilizando-se apenas de uma guitarra e uma bateria, os amigos Fernado e Walter montaram a banda Ness.

Em sua primeira apresentação, em 1984, abriram para o Nº2 e para Fellini. Este show não agradou o baterista, que o considerou "fatídico". Tiveram como baixista Carlinhos.

Como era músico, e recentemente havia casado, Carlinhos precisava de resultados, e dinheiro, imediatos. Por isso deixou a banda. Mesmo assim Fernando e Walter não abriram mão do Ness, e prepararam 15 músicas.

Após algumas apresentaçõe, receberam o convite para participar da coletânea Não São Paulo. Chamaram o baixista Beto, ex-integrante do Zero, para tocar. E ele tocou. As três canções do Ness no disco foram "Adeus Buck Rogers", "M.R.O." e "Vie Moderne (Vida Moderna)".

Após as gravações, e apresentações do disco, Beto sai da banda. Em seu lugar entra Carlão, que já havia tocado com Condutores De Cadáver e Ultraje a Rigor. Com ele, novos ritmos são incorporados ao Ness: jazz, funk, soul e alguns outros. Com essa nova formção, a banda se apresentou diversas vezes, sem grande repercussão, até que decidiram encerrar suas atividades.

Publicação baseada em um texto de Manoel Leite.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Arco Voltaico



Arco Voltaico é uma banda de garagem, formada em 2007 no Rio de Janeiro. Tinha em sua formação ex-integrantes da banda Feed Me:

Allan - vocal, guitarra;
Dony - vocal, guitarra;
Renato - baixo;
Zozio - bateria.

Durante 2007 e 2008 permaneceram no circuito undeground do Rio de Janeiro, apresentando-se em pequenos shows realizados em pequenos lugares.

Entre outubro de 2008 e abril de 2009 estiveram em estúdio gravando o que seria seu primeiro e único material: o EP Códice.

Gravaram no Rio de Janeiro, na Rapadura Discos, e o lançaram via Transfusão Noise Records, em Caxias, Rio de Janeiro, e Pisces Records, em Bauru, São Paulo.

Com sete faixas gravadas, encontramos no Códice elementos que variam entre o rock de garagem, o punk rock e a surf music:



01 Dissoluto
02 Ud 45
03 Logo Extinto
04 Vórtice Vendeta
05 Et Cetera
06 Goécia
07 Demiurgo
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Agradecimento especial: Renato, baixista do Arco Voltaico, por apresentar-me a banda, e pela ajuda no desenvolvimentos desta publicação.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Revox



Banda capixaba formada em agosto de 2007 na cidade de Pinheiros. Antes de oficializarem a banda com o nome Revox, apresentaram-se algumas vezes como Spencer e Ficção 5. Seu repertório inicial variava entre CPM 22, Detonautas Roque Clube, Green Day e Ramones. Teve em sua formação:

Felipe Santana - baixo;
Kléber - bateria;
Rhayner Calatroni - guitarra;
Wallacy Wagmacker - guitarra, vocal.

No início de 2008 Felipe Santana anuncia sua saída da banda, por motivos pessoais. Nesse momento Wallacy Wagmacker assume também o baixo, e durante algumas semanas a banda se apresenta como trio, até que apresentaram um novo guitarrista, Ráfaga Queiróz.

Com o novo guitarrista, a banda mudou ligeiramente sua proposta, passando a tocar covers de Black Sabbath, Metallica, Nirvana e Ozzy Osbourne. E começram também a compor músicas próprias.

No final de 2008, Rhayner Calatroni passa a ser o vocalista da Revox, tendo a aprovação de todos os integrantes da banda.

Na Festa da Fruta, evento mais importante de sua cidade, realizada em abril de 2009, que a banda conseguiu aparecer para um grande público, quando abriram o show do grupo country Dallas Company.

Em maio é anunciada a saída de Ráfaga Queiróz. Foi com tristeza, mas compreensão, que a banda recebeu a notícia. A dor foi ainda maior porque muitos acreditaram que o fim da Revoz estava realmente próximo.

Porém, para alegria de todos os integrantes e fãs, em agosto uma nova vocalista começa a integrar a banda, Amanda. Sem esperar sequer pelos ensaios ou por novas composições, rapidamente gravaram uma de suas canções, "Palavras Frias", e a espalharam pelas rádios locais, e também pela internet, sendo bem recebida pelo público. Atualmente, a formação da Revox é:

Amanda - vocal;
Kléber - bateria;
Rhayner Calatroni - guitarra;
Wallacy Wagmacker - baixo.

Confira aqui o single da canção "Palavras Frias":
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domingo, 19 de setembro de 2010

Baba Cósmica



Formada em 1994 e com influência de hardcore, a banda Baba Cósmica produzia suas canções com letras bem humoradas, que agitassem que as escutassem. Tinha em sua formação três adolescentes, com idade entre 16 e 18 anos:

Pedro Knoedt - guitarra, vocal;
Felipe Knoblich - baixo;
Rafael Ramos - bateria.

Durante dois anos praticamente só ensaiaram e gravaram fitas demo, além de se apresentarem em pequenos shows. Até que em seu caminho apareceu a beatlemania brasileira dos anos 90: Mamonas Assassinas.

Dinho e cia. levaram uma fita demo para a EMI. João Augusto, diretor artístico da gravadora e pai de Rafael (que ouviu a fita e implorou para o pai gravar o álbum), trabalhou com Mamonas Assassinas, gravando seu primeiro CD. Encantado com o sucesso do disco e da parceria entre Mamonas Assassinas e Rick Bonadio (que incluíram no repertório "Sábado de Sol", da Baba Cósmica) decidiu produzir o primeiro disco da banda de seu filho.

Rick Bonadio aceitou trabalhar com a Baba Cósmica, e lançou com eles em 1996 o álbum "Gororoba", que não teve o mesmo impacto que "Mamonas Assassinas", mas que é tão bom e divertido quanto. Suas onze faixas são:



01 De Jeito Nenhum
02 Analbafeto
03 Sábado de Sol
04 O Lobo Mau e A Vovozinha
05 Vara Curta
06 Meu Pirmeiro Amor
07 Mato
08 Maricota
09 Uma Pedra No Meu Caminho
10 Os Porco
11 Movoronga
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Em meados de 1997, a banda passou por mudanças em sua formação, e Rafael assumiu os vocais. Gravaram ainda um segundo álbum, entitulado "O Que Você Quiser", que não repetiu o sucesso do primeiro, e foi com ele e sua turnê que a Baba Cósmica encerrou suas atividades.

sábado, 18 de setembro de 2010

Kafka



Kafka foi uma banda pós-punk oitentista de São Paulo. Seu nome foi escolhido por ser o mesmo do grande escritor tcheco Franz Kafka. Há também bandas com o mesmo nome na Austrália, França e em Portugal.

Formada em 1985, tinha como integrantes:

Abrão Levin - vocal, guitarra;
Paulo Blitter - bateria;
Renato M. - saxofone, guitarra;
Renato R. - contrabaixo.

Lançaram dois discos, em 1987 e 1989, com os títulos "Musikanervosa" e "Obra dos Sonhos" respectivamente. A grande diferença entre os dois discos é a diminuição da obscuridade que o segundo teve, tanto que foi após ele que a banda encerrou suas atividades.

Musikanervosa



01 Tribos Da Noite
02 Valsa Do Medo
03 Idade Média
04 Temerário Lua
05 Gregor
06 Além Das Dunas
07 Musikanervosa
08 Tribos Da Noite (Ao Vivo)
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Mamonas Assassinas



Entre 1995 e 1996 existiu em São Paulo a maior banda de rock de todos os tempos: Mamonas Assassinas. Sem dúvida a principal banda da década de 90, que marcou a vida de muitas pessoas com seu rock simples, despretensioso e divertido.

Tudo começou em 1989. Os irmãos Samuel e Sérgio Reoli, e seu amigo Bento Hinoto montaram uma banda chamada Utopia. Convidaram Júlio Rasec para completar o grupo.

No início, apresentavam-se tocando exclusivamente covers de bandas que admiravam: Barão Vermelho, Legião Urbana e Rush, dentre outras. Em uma dessas apresentações, alguém da plateia pediu que tocassem "Sweet Child O'Mine", um clássico da banda Guns 'N Roses. O quarteto topou, embora nenhum deles soubesse a letra. Foi então que um voluntário subiu ao palco e cantou uma versão escrachada, encantando o público presente. Esse rapaz era Dinho, e imediatamente foi integrado ao grupo.

Continuaram a realizar pequenos shows pelo subúrbio de São Paulo, e conseguiram lançar um disco que não chegou a vender 100 cópias sequer. Foi então que eles perceberam que o público gostava e aceitava melhor as músicas bem humoradas do que os covers. Mudaram, então, a proposta da banda e seu nome passou a ser Mamonas Assassinas. E sua formação era:

Bento Hinoto - guitarra;
Dinho - vocal;
Júlio Rasec - teclado, vocal;
Samuel Reoli - baixo;
Sérgio Reoli - bateria.

Gravaram uma fita com duas músicas, "Pelados em Santos" e "Robocop Gay", e a enviaram para diversas gravadoras. Com a ajuda de Rafael (membro da Baba Cósmica), filho do diretor artístico da EMI, João Augusto, conseguiram em 1995 um contrato com a gravadora.

Ainda neste ano, lançaram seu primeiro álbum, homônimo, produzido por Rick Bonadio, o Creuzebek, e começaram a aparecer na TV em programas como Jô Soares Onze e Meia, e fazendo cerca de cinco shows por semana, em 25 dos 27 estados, e chegou a ter o cachê mais caro do país.



01 1406
02 Vira-Vira
03 Pelados em Santos
04 Chopis Centis
05 Jumento Celestino
06 Sabão Crá-Crá
07 Uma Arlinda Mulher
08 Cabeça de Bagre II
09 Mundo Animal
10 Robocop Gay
11 Bois Don't Cry
12 Débil Metal
13 Sábado de Sol
14 Lá Vem o Alemão

Consolidados no mercado nacional, decidiram tentar a sorte fora do país. Agendaram para 3 de março de 1996 uma viagem a Portugal. Infelizmente, um dia antes, viajam de avião de Brasília para São Paulo, retornando de um show, e o avião no qual estavam chocou-se contra a Serra da Cantareira. A 4 de março, mais de 65 mil fãs acompanharam o enterro.

Em 1998 fora lançada a coletânea "Atenção, Creuzebek: A Baixaria Continua", com versões alternativas de suas músicas, e algumas inéditas:



01 1406
02 Joelho
03 Chopis Centis - A Cores
04 Vira-Vira (à Portuguesa)
05 Sabão Crá Crá (The Mad Ku-Ku) (à Putanesca)
06 Desnudos En Cancún (Pelados em Santos)
07 Robocop Gay (à Moda da Casa)
08 Onon Onon
09 Belchi (Não Se Anime É Só uma Vinheta)
10 Uma Arlinda Mulher (ao Molho Pardo)
11 Jumento Celestino (à Milanesa)
12 Pelados em Santos (à Marinara)

Em 2006, um álbum ao vivo foi lançado, contendo duas faixas inéditas. Esse álbum foi chamado de "Mamonas Ao Vivo", e possui 16 faixas:



01 Vira-Vira
02 Chopis Centis
03 Pelados em Santos
04 Mundo Animal
05 Jumento Celestino
06 Tema da Pantera Cor-de-Rosa
07 Robocop Gay (Música Incidental: Melô do Piripiri (Je Suis la Femme))
08 Cabeça de Bagre II
09 Débil Metal
10 1406
11 Bois Don't Cry
12 Sábado de Sol
13 Uma Arlinda Mulher
14 Lá Vem o Alemão
15 Sabão Crá-Crá
16 Não Peide Aqui Baby

In Memoriam Bento Hinoto, Dinho, Júlio Rasec, Samuel Reoli e Sérgio Reoli

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Abaddon



"Banda de rock-progressivo formada entre 1975 e 1976 por:

Kodiak Bachine - composição, teclado, vocal;
João Batista Lima - composições, contrabaixo;
Roberto Morato Filho - bateria.

A maioria das letras foram compostas por Kodiak Bachine, baseadas em seus próprios sonhos e influenciadas pela ficção científica de autores como Isaac Assimov, Ray Bradbury, Aldous Huxley. Bem como nos livros de Carlos Castañeda e nos contos de mistério e terror de Edgar Allan Poe, entre outros. A música por Kodiak Bachine e João Batista Lima, sendo que nos arranjos todos os três integrantes participavam.

Depois de um longo processo de seleção escolhem o guitarrista Marcos de Cunto para integrar o grupo.

A banda trabalhava um estilo de som denominado "progressivo". Desenvolvia estruturas rítmicas e melódicas bastante complexas, tendo fundamentos na música clássica e clássica contemporânea.

Dessa maneira estavam "antenados" com os padrões modernos vigentes. Deixando-se influenciar pelos grupos de estilo similar que apareciam no cenário internacional como Yes, Pink Floyd, King Crimson, Genesis, Popol Vuh e, sem dúvida, pelos grupos nacionais como Os Mutantes e O Terço, (senhores absolutos na cena nacional naquela época). No entanto, o Abaddon produzia um som original, de características próprias.

Posteriormente, o compositor, cantor e tecladista José Giffoni Rosa fora convidado por Kodiak Bachine e passa a fazer parte da banda. Enriquecendo as estruturas musicais harmônicas. Fazia amplo uso de sua voz de tenor, que coincidentemente se assemelhava em interpretação ao vocalista da banda italiana de rock-progressivo Banco del Muttuo Socorso.

Ensaiavam, geralmente, nos finais de semana no bairro da Aclimação, na casa do baterista Beto. Naquela época, todos cursavam o colegial.

O Abaddon nunca chegou a se apresentar publicamente, mas compôs várias canções, entre elas: "Primeiro Dia", "Tragicomédia", "Consangração", "Chamas", "Príncipe Gálico", "Mansão dos Mortos", "Renascer", "Sétimo Dia", "Lembranças de Vidas Passadas (Reencarnação)", "Olhos Cerebrais", "Gelado Ballet Cardíaco", "Trantor", "Balada Industrial" etc.

O grupo nunca entrou em estúdio, porém havia uma fita com gravações de ensaios. Infelizmente, seu paradeiro é desconhecido. Outra infelicidade, em 1978 o grupo encerrou suas atividades."

Para quem quiser visualizar fotos do projeto Abaddon, ou conhecer outros projetos do genial Kodiak Bachine, acesse seu site:

http://www.kodiakbachine.com/site/site.htm

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

3D



Desconhecida banda punk feminina de Porto Alegre. O trio gravou entre 1987 e 1988 duas fitas cassete, lançadas pelo selo Vórtex, cujos donos eram integrantes da banda punk Os Replicantes. Infelizmente esse material ainda não está disponível para download.

Publicação baseada em um texto de George Ferreira.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Coletânea: Under The Southern Sun



Under The southern Sun é uma coletânea virtual idealizada por Ranniere Sant'ana (membro do Jardim do Silêncio). Nela 48 bandas de vários estados, de vários estilos, contam cronologicamente a história da cena dark brasileira, apesar de nem todas bandas mereceçam ser tratadas por essa denominação. Por exemplo, os Agentss representam o synthpop de São Paulo; já a Violeta De Outono tinha uma proposta progressiva de múscia.

01 Agentss - Cidade Industrial
02 Escola De Escândalos - Luzes
03 Smack - Sete Nomes
04 Muzak - Teu Coração
05 Ethiopia - Minha Vida Em Tuas Mãos
06 O Último Número - Animal Sentimental
07 Finis Africae - Armadilha
08 Cabine C - Lágrimas
09 Harry - Caos
10 5 Generais - Pássaros Negros
11 Kafka - Valsa do Medo
12 Arte No Escuro - Beije-me Cowboy
13 Violeta De Outono - Dia Eterno
14 Pompas Fúnebres - Ulalume
15 Ocaso - Somniun
16 Silverblood - Valsa da Lua
17 Lupercais - Espectros
18 Back Long Arch - Muteblast
19 Labia Minora - Corte
20 Der Kalte Stern - Silent Garden
21 Chants of Maledicta - Mournfulness
22 Das Projekt Der Krummen Mauern - After Dark
23 Stale Bread - Broken Chains
24 Sleepless - The City on Fire
25 Modus Operandi - Acid Ent
26 Elegia - The Typhoon Eye
27 The Tears of Blood - Never Be The Same
28 Almas Mortas - A Videira da Morte
29 Luz de Velas - Necrópole
30 Vesuvia - Rosalia
31 Mercyland - Só
32 Individual Industry - Key of Dreams
33 Últimos Versos - A Máscara e o Medo
34 Rosa dos Ventos - A Dança dos Invencíveis
35 Projeto Renfield - Her Shadow
36 A Banda Invisível - A Música Invisível
37 Zigurate - Despertar
38 Vultos – O Colecionador de Lembranças
39 Scarlet Leaves - Absinthe Tears
40 The Anorexic Juliet - Valentine´s Dance
41 Bells of Soul - The Ghost of Castle
42 Sensível elite Branca - Espelhos
43 X-Devotion - Love Me or Hate Me
44 Plastique Noir - Empty Streets
45 Days Are Nights - Dançando Em Meio a Guerra
46 Gargula Valzer - An Angel Between The Sun And Earth
47 Jardim do Silêncio - Solitário
48 Escarlatina Obsessiva - Winter

As canções foram separadas em três partes. Cada parte contém 16 músicas, sequenciais, e estão disponíveis para download aqui:

Parte 1 (entre 01 e 16)
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Parte 2 (entre 17 e 32)
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Parte 3 (entre 33 e 48)
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Shit With Corn Flakes



Despretensiosa, a banda Shit With Corn Flakes, de São Paulo, retrata em suas músicas o quão nojento é o mundo no qual vivemos.

Pertecentes a nova geração punk, posicionam-se contra o Estado, pois acreditam que ele é o culpado pela desigualdade social, pela exclusão dos jovens, pelas guerras e suas consequências. Por tudo o que interfere na paz mundial.

Lançaram em 2008 uma demo entitulada "Baseado Na Velha Escola Do Caos", com oito músicas:

01 Just Give Me Back
02 Surfista De Asfalto
03 Running Against the Clock
04 Não
05 Voices
06 Excluído
07 Paz Mundial
08 Freak Boy
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domingo, 12 de setembro de 2010

Benzina a.k.a Scandurra



"Edgard Scandurra começou a tocar guitarra ainda criança, e aos 15 anos já liderava a banda de punk-rock Subúrbio, mais tarde com a Ira!, grupo seminal do rock brasileiro dos anos 80. Ainda naquela década foi baterista das Mercenárias, referência no punk-rock e pós-punk underground brasileiro, e gravou dois discos com o grupo Smack. Canhoto e autodidata, ele desenvolveu uma técnica única tocando com as cordas invertidas (usando a guitarra de destro com a mão esquerda), o que o destacou desde o inicio de sua carreira profissional. É o guitar hero brasileiro que pulou do rock para a música eletrônica, sob a alcunha de Benzina. O live act de Benzina aponta para diversas fontes: rock, techno, electro e tech-house.

Benzina a.k.a Scandurra já se apresentou nos clubes D-Edge (Campo Grande e São Paulo), Hell´s Club, Lov.e, Susi em Transe, Pulse (Goiânia), Liquid (Porto Alegre) e Rave (Curitiba), e nas raves Avonts, Space e Fulltronic (Rio Grande do Sul). Apresentações também aconteceram na Parada da AME 2003, Itaú Cultural, SESC Ribeirão Preto e no projeto Tribos Eletrônicas, no SESC Vila Mariana (São Paulo). Em 2004 Benzina a.k.a Scandurra foi considerado como uma das melhores atrações nacionais do SkolBeats, além de ter se apresentado com a DJ Colette em São Paulo.

Em 1990, ele gravou o primeiro disco solo, 'Amigos Invisíveis', e em 1996 saiu o segundo, 'Benzina'. Nessa época, Scandurra já tinha sido fisgado pela música eletrônica, que percorre todas as faixas de 'Benzina'. Virou frequentador do Hell’s Club e amigo do DJ Mau Mau; apaixonou-se de vez pela eletrônica. Mas o maior guitarrista do Brasil, eleito cinco vezes pela crítica especializada, não abandonou os palcos e seus fãs roqueiros. Continuou com a Ira!, até seu fim, e passou a fazer parte da banda de Arnaldo Antunes, amigo de longa data e com quem tem cinco discos gravados. Scandurra ainda produziu trilhas sonoras para os desfiles de Estela Alcântara (Semana de Moda), Zapping (ao lado do DJ Zé Pedro, no Morumbi Fashion) e Vrom (2004). Também é autor da trilha sonora da série esportiva Movix, da TV Cultura, e fez remix para o cantor Otto da música 'Bob'. Em setembro de 2003, Benzina a.k.a Scandurra lançou seu terceiro disco solo, 'Dream Pop'. Este é o trabalho mais eletrônico do músico e é apontado pela mídia brasileira especializada como uma das jóias raras da nova música eletrônica." Seu trabalho mais recente, "Amor Incondicional":

01 Amor Incondicional
02 After Silence
03 Do Chão Não Passa
04 La Décadence
05 The Falso, O Fake
06 Frio
07 Lembrança Olfativa
08 Estranharanha
09 s.a.o. til p.a.u.l.o.
10 A Virada
11 Copan
12 Telma
13 Tetela
14 Solitário
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Fonte:
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