Décadas De Som
Décadas De Som é um blogue que visa recordar as grandes bandas do passado que não tiveram
o espaço que mereciam na mídia, ou que já o perderam, e falar das novas que são competentes
para serem grandes, mas que por alguma razão ainda não o são.
o espaço que mereciam na mídia, ou que já o perderam, e falar das novas que são competentes
para serem grandes, mas que por alguma razão ainda não o são.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
João Penca e Seus Miquinhos Amestrados
João Penca e Seus Miquinhos Amestrados apareceu em 1982, ao participar da canção "Rock da Cachorra", de Eduardo Dusek.
Antes disso, na década de 70, apresentavam-se como Zoo.
Influenciado pelo rockabilly, nota-se pelo visual, o grupo chamava atenção especialmente por suas letras, que abordavam temas variados, mas sempre de maneira divertida.
Mesmo com a saída de Léo Jaime, que passou a dedicar-se integralmente a sua carreira solo, e a morte de Cláudio Killer, tecladista, o trio de vocalistas, Avelar Love, Bob Gallo e Selvagem Big Abreu, continuou com o grupo, a chegar a lançar outros quatro álbuns. Eis aqui "Os Maiores Sucessos de João Penca e Seus Miquinhos Amestrados", lançado em 1983:
01 M
02 Você Roubou Meu Coração
03 O Sincero
04 Edmundo (In The Mood)
05 O Kaos (A Dança)
06 Psicodelismo Em Ipanema
07 O Ursinho (Teddy Bear)
08 Menina Fútil
09 Calúnias (Telma, Eu Não Sou Gay)
10 Keki Rolou
In memoriam Cláudio Killer
domingo, 24 de outubro de 2010
Smack
Smack foi uma das mais importantes bandas paulistanas dos anos 80. Com influência de mod rock, punk e pós-punk, lançou, em 1985, pela Baratons Afins, seu álbum de estreia, "Ao Vivo No Mosh", com onze faixas, das quais duas, "For A Daqui" e "Mediocridade Afinal", foram utilizadas na coletânea inglesa "The Sexual Life of the Savages", em 2005:
01 For A Daqui
02 For A Daqui II
03 Onde Li
04 Clone
05 Desespero Juvenil
06 No. 4
07 16 Horas E Pouco
08 Limite Eternidade
09 Faça Umas Compras
10 Chance De Fuga
11 Mediocridade Afinal
No ano seguinte, lançaram o LP "Noite E Dia", com nove canções inéditas. A sexta música do disco, "Sete Nomes", foi escolhida para ser uma das representantes do som oitentista na coletânea virtual "Under The Southern Sun", lançada em 2008:
01 Abertura
02 Pequena Dissonância
03 Não Enlouqueça
04 Cavalos
05 Rádio Smack
06 Sete Nomes
07 Desafinado
08 Just Realiti
09 Noite E Dia
Era formada por um verdadeiro "dream team", time dos sonhos, pois seus quatro integrantes são considerados sumidades em suas respectivas funções, além de possuirem vasta experiência herdada de outros projetos:
Pamps - guitarra, vocal (ex-Isca De Polícia, banda de apoio de Itamar Assumpção);
Edgard Scandurra - guitarra (membro da Ira!, ex-Subúrbio e Mercenárias);
Sandra Coutinho - baixo (Mercenárias e AkT);
Thomas Pappon - bateria (Voluntários Da Pátria e Fellini).
Os dois discos são vendiso separadamente, em vinil, ou juntos, em CD, na Baratos Afins.
A banda não disponibiliza seus discos para download.
sábado, 23 de outubro de 2010
Blue Martini Shot
Banda de classic rock, rock progressivo, metal e metal progressivo formada em 2008 na cidade de São Paulo. Seu repertório incluía grandes bandas tais como: Deep Purple, Dire Straits, Rush, Pink Floyd, Metallica e Dream Teather etc.
Há cerca de um ano, gravaram o single da canção "The Meaning of Love":
Integrantes:
Paulo De Melo - vocal;
André Torres - baixo;
Filipe Fonseca - guitarra;
Renato Ciccone - bateria;
Ricardo Oliveira, posteriormente substituído por Pedro Sanção - teclado.
Por causa da falta de tempo, a banda não está a ensaiar, gravar ou realizar shows, e ninguém sabe ao certo quando retomará as atividades, se é que o farão.
Publicação baseada em um texto de Felipe Fonseca.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Gram
Entre 2002 e 2007, Gram, banda paulista de rock, tocou os corações de seus fãs com belas músicas, tanto no aspecto instrumental quanto em suas letras.
Antes de oficializarem o nome Gram, que foi escolhido casualmente após escutarem essa palavra em uma festa, que se referia a uma pessoa pelos integrantes desconhecida, apresentaram-se como The Beatless, cover de The Beatles, com tamanha competência que conseguiram tocar na lendária Cavern Club, em Liverpool.
Em seguida, iniciam as composições próprias, em inglês, e durante pouco tempo o nome de grupo foi Mosva.
Já com o nome Gram, começam a trabalhar em músicas em português, e lançam o video-clipe da canção "Você Pode Ir Na Janela". A repercussão do clipe "do gatinho" foi imensa, e chamou a atenção da Deckdisc, que, em 2004, lançou o primeiro álbum do Gram, um CD homônimo com dez faixas:
01 Você Pode Ir Na Janela
02 Sonho Bom
03 Toda Luz
04 Seu Troféu
05 Quase Ilusão
06 Moonshine
07 Faça Alguma Coisa
08 Reinvento
09 Vem Você
10 É a vida...
O disco foi muito bem aceito pelo público e pela crítica, e cerca de um ano depois de seu lançamento, a MTV lança a banda no consagrado programa MTV Apresenta. Além das dez faixas apresentadas em seu primeiro disco, a banda apresentou outras duas inéditas, "Serenada" e "Melhor Assim", e dois covers, "Across The Universe", The Beatles, e "Dias De Luta", Ira!:
01 Serenada
02 Sonho Bom
03 Vem Você
04 Toda Luz
05 Seu Troféu
06 Melhor Assim
07 Moonshine
08 Across The Universe
09 Faça Alguma Coisa
10 É a vida...
11 Quse Ilusão
12 Dias De Luta
13 Reinvento
14 Você Pode Ir Na Janela
No ano seguinte, a banda lança seu terceiro álbum, o segundo em estúdio, entitulado "Seu Minuto, Meu Segundo". Das doze faixas deste CD, uma já era bem conhecida pelo público, "Melhor Assim", as demais, inéditas:
01 O Rei do Sol
02 Você Tem
03 Antes do Fim
04 Parte de Mim
05 Melhor Assim
06 Vivo de Novo
07 Me Trai Comigo
08 Lupado
09 Em Nome do Filho
10 Vale a Pena
11 Tem Cor
12 Seu Minuto, Meu Segundo
Pouco tempo depois, Luiz Ribalta, o guitarrista, sai da banda. No verão de 2006/2007, Gram fez uma apresentação vencedora no programa Covernation, como The Beatles, ao derrotar The Rolling Stones, interpretada pela banda Forgotten Boys.
A 9 de julho de 2007, Sérgio Guilherm Filho, vocalista, sai da banda, e suas atividades são oficialmente encerradas.
Integrantes
Sérgio Guilherme Filho - vocal, guitarra, violão, piano, sintetizador;
Luiz Ribalta - guitarra;
Marco Loschiavo - guitarra;
Marcello Pagotto - baixo, vocal;
Fernando Falvo - bateria.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Forde Bigode
Formada em Belém, no Pará, em 2007, com ex-integrantes da Banda O Reverso, Forde Bigode não possui pretensões comerciais, mas já gravou algumas canções. Frequentemente realiza shows em sua cidade, em lugares como Amnésia Pub, Caverna Club, Ná Figueredo, Rádio Cultura, Memorial dos Povos, Boteco da Tamandaré etc.
Identificamos em suas canções, e no visual da banda, grande influência de folk, de rock n' roll e de folk n' roll dos anos 60 e 70, especialmente de Bob Dylan e The Beatles.
Aos Preços
O Médico e O Monstro (Ao Vivo)
Perfídia
Recital (Ao Vivo)
Sincero
Integrantes:
Fausto Duantos - bateria, vocal;
Hilário Lima - guitarra, vocal;
Igor Aguiar - baixo;
Juan Pablo - teclado, vocal;
Roger Pinto - guitarra, violão.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Coletânea: Rumores
Coletânea brasiliense com quatro bandas pouco conhecidas, que tiveram seu brilho ofuscado por grandes bandas como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude.
Lançado em 1985, este disco marca a estreia dos grupos Escola de Escândalos, Finis Africae, Elite Sofisticada e Detrito Federal, com duas canções de cada um deles.
01 Escola de Escândalos - Complexos
02 Finis Africae - Van Gogh
03 Elite Sofisticada - Fuga
04 Detrito Federal - Desempregado
05 Finis Africae - Ética
06 Escola de Escândalos - Luzes
07 Detrito Federal - Fim de Semana
08 Elite Sofisticada - Sozinho
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Snowdown
Diariamente, os amigos Hélder e Tiago "Floops" encontravam-se para conversar e escutar música, até que, em novembro de 2007, decidiram montar uma banda.
Eram, respectivamente, guitarrista e vocalista, mas precisavam de outros músicos para completar a formação do grupo. Para isso, convidaram três amigos da escola, Kallil, Paulo Eduardo, o Paulim Batera e Thiago.
Começaram a tocar cover de artistas que admiravam, dentre eles Charlie Brwon Jr., ForFun, Fresno e NX Zero. Para isso, Hélder começou a frequentar a casa de Kallil para que juntos, com suas guitarras, seleccionassem e aprendessem as primeiras músicas de seu repertório.
O primeiro ensaio da banda aconteceu a 17/11/2007. Nele, alguns vídeos foram gravados, mas sem pretensão alguma, apenas para estudá-los e melhorar nos ensaios seguintes. Durante algum tempo, a formação foi:
Tiago "Floops" - vocal;
Hélder - guitarra, vocal;
Kallil - guitarra;
Thiago - baixo;
Paulim Batera- bateria.
Na formação seguinte, com a saída de Tiago "Floops" e de Thiago, contaram apenas com quatro integrantes:
Hélder - guitarra, vocal;
Kallil - guitarra;
Gabriel Malcate - baixo;
Paulim Batera - bateria.
Tiago "Floops" continuou amigo da banda, sempre a apoiá-la e ajudar no que fosse preciso, e segue até hoje assim.
Ainda com essa formação, e já em 2008, a banda realizou seus primeiros shows, a apresentar apenas covers. O quarteto ficou satisfeito com os mais de dez shows que fez em cerca de quatro meses.
Após essa crescente, a banda passou por algumas mudanças na formação, que impediram, ou retardaram, sua evolução. Da formação original, apenas Hélder continuou. A bateria, antes de Paulim Batera, passou a ser tocada por Marcelo, e depois por Ramon "Tarú", a ser assumida novamente por Paulim Batera. Philipe tornou-se o novo baixista, e Romeu, guitarrista.
Com essa formação, gravaram "Contraste", sua primeira música. Em seguida, outras duas, "Engano" e "Faça O Que For Preciso". Após as gravações, Paulim Batera sai da banda, em caráter definitivo.
Para a gravação da quarta canção, "Por Ser Assim", convidaram Junior Diniz, dono do estúdio RDO, no qual todas as músicas foram gravadas, para assumir a bateria.
Contraste
Engano
Faça O Que For Preciso
Por Ser Assim
Um a um, os integrantes deixaram a banda. O único que permaneceu, e que ainda acredita em seu potencial, é Hélder.
Entrevista: Snowdown
Ao investigar o rock capixaba, conheci a Snowdown. Encontrei pouco material da banda, as quatro músicas e algumas fotos-montagem. Mas nada de sua história, de seus integrantes. Então, contactei um dos integrantes, Hélder, para conhecê-la melhor. Além de enviar-me um release, por email, topou responder esta entrevista para esclarecer alguns tópicos relevantes sobre a banda, sobre o Espírito Santo e sobre o incerto, mas muito aguardado, futuro:
Décadas De Som: Quem, e por que, escolheu o nome Snowdown?
Snowdown: Cara, esta é uma boa pergunta! Necessariamente, o nome não teria de ser este.
Bem no início, enquanto passava as músicas nas guitarras e no baixo com Thiago e Kallil, vimos que estava na hora de arrumar um nome logo.
Na casa de Thiago, nós três escrevemos algo nos cadernos, algumas ideias e tal.
Colocamos nomes pequenos para depois juntarmos, nesta hora,não funcionou.
Na noite deste dia, eu estava em casa e me veio nomes a cabeça, e na mesma hora mandei um torpedo para Kallil, que estava na rua:
- P#$@! mano, vamos colocar o nome da banda de Snownow!
A principio, apenas queríamos algo relacionado a frio, inverno, e a tradução seria Neve Agora!
No mesmo momento ele falou.
- Snowdown
Aí foi! Passamos pro resto do grupo, concordaram, e pegou! Para os chegados, chamamos de "Snow" (risos).
Décadas De Som: Sobre o processo de composição das músicas, quem e como participava dele?
Snowdown: Me lembro que a primeira música feita, se chama "A Te Esperar".
Em casa, eu tinha feito uma melodia inicial, uma ou duas frases, e numa certa noite, depois de uma passada nas guitarras, estavamos Kallil, Thiago e eu na casa de Kallil, e na hora de eu ir embora, eu falei:
-Cara, eu fiz isso até agora. E mostrei
Naquele mesmo momento, cada um foi escrevendo, eu ia tocando a prévia no violão na mesma hora, e naquela noite a música ficou previamente pronta!
A segunda canção feita, foi o mesmo esquema. Eu comecei, porém, Kallil terminou ela comigo.
As demais, hoje 31, com letra, melodias e arranjos (apenas 4 gravadas), eu comecei a escrever sozinho, em casa.
Durante o ano de shows, eu escrevia com a meta de no próximo ano, 2009, iniciarmos com um projeto de CD, ou algo assim.
Décadas De Som: Cada vez mais bandas de rock melódico, ou emo-core, aparecem no Espírito Santo. O que você acredita influenciar na formação delas e no desenvolvimento desse genêro em seu Estado?
Snowdown: Essa é uma pergunta interessante. Assim como, não só no Espírito Santo, mas em todo o Brasil. Cara, eu acredito que essa avalanche de projetos de banda no Estado ocorre devido a existencia de muitas bandas ótimas que estão na mídia já, de anos para cá.
Hoje, a galera que quer mexer com música, tem muito o que ouvir, ou seja, dá pra ter muita influência boa dessas bandas "fodas" que hoje estão quebrando tudo.
Décadas De Som: Poucos artistas e bandas capixabas atingiram o sucesso. Nesses quase três anos de Snowdown, com quais problemas, ou dificuldades, você tem se deparado em sua luta para crescer no mercado local?
Snowdown: No início, eu pensava ser ULTRA-DIFíCIL encontrar pessoas para montar um grupo musical.
Depois de conseguir isso, vi que a dificuldade não era montar, e sim manter.
Nesse ano de 2008, a banda estava entrosada. Tinha shows que nós nem ensaiávamos nada, de tanto que a gente, de olhar pro outro durante o show, sabia o que ia rolar.
A maior dificuldade que depois eu fiquei, e até hoje tenho medo, é de um dia a fonte secar!
Digo, não conseguir compor mais nada, me falam que é bobeira minha, mas ainda tenho medo (risos).
A minha barreira maior está sendo encontrar integrantes interessados e sérios a seguir comigo.
Creio que isso já vai dar uma animada muito grande no meu sonho.
Décadas De Som: Ao avaliar o que a Snowdown fez até agora, qual futuro você projeta para ela?
Snowdown: Não citando nomes, nem querendo me gabar, o que me move a continuar lutando, o que me faz acreditar que isso um dia pode chegar em um ponto mais alto, é ver que existem tantos artistas que conseguem atingir um pedestal muito alto de fama, valor, sendo independentes, e/ou também por simplemente acharem um público que adimiram
o som da banda. Não sou só eu que falo isso, pode perguntar a várias pessoas que estão que começando, ou já estão no ramo da música, como eles vêem tantos artistas conseguirem fama com "aquele som".
Volto a dizer, não estou me achando melhor que eles, digo isso baseando na resposta do público que ouviu minhas músicas em tão pouco tempo, e nos artistas que de alguma forma conseguem estourar!
Décadas De Som: Quem, e por que, escolheu o nome Snowdown?
Snowdown: Cara, esta é uma boa pergunta! Necessariamente, o nome não teria de ser este.
Bem no início, enquanto passava as músicas nas guitarras e no baixo com Thiago e Kallil, vimos que estava na hora de arrumar um nome logo.
Na casa de Thiago, nós três escrevemos algo nos cadernos, algumas ideias e tal.
Colocamos nomes pequenos para depois juntarmos, nesta hora,não funcionou.
Na noite deste dia, eu estava em casa e me veio nomes a cabeça, e na mesma hora mandei um torpedo para Kallil, que estava na rua:
- P#$@! mano, vamos colocar o nome da banda de Snownow!
A principio, apenas queríamos algo relacionado a frio, inverno, e a tradução seria Neve Agora!
No mesmo momento ele falou.
- Snowdown
Aí foi! Passamos pro resto do grupo, concordaram, e pegou! Para os chegados, chamamos de "Snow" (risos).
Décadas De Som: Sobre o processo de composição das músicas, quem e como participava dele?
Snowdown: Me lembro que a primeira música feita, se chama "A Te Esperar".
Em casa, eu tinha feito uma melodia inicial, uma ou duas frases, e numa certa noite, depois de uma passada nas guitarras, estavamos Kallil, Thiago e eu na casa de Kallil, e na hora de eu ir embora, eu falei:
-Cara, eu fiz isso até agora. E mostrei
Naquele mesmo momento, cada um foi escrevendo, eu ia tocando a prévia no violão na mesma hora, e naquela noite a música ficou previamente pronta!
A segunda canção feita, foi o mesmo esquema. Eu comecei, porém, Kallil terminou ela comigo.
As demais, hoje 31, com letra, melodias e arranjos (apenas 4 gravadas), eu comecei a escrever sozinho, em casa.
Durante o ano de shows, eu escrevia com a meta de no próximo ano, 2009, iniciarmos com um projeto de CD, ou algo assim.
Décadas De Som: Cada vez mais bandas de rock melódico, ou emo-core, aparecem no Espírito Santo. O que você acredita influenciar na formação delas e no desenvolvimento desse genêro em seu Estado?
Snowdown: Essa é uma pergunta interessante. Assim como, não só no Espírito Santo, mas em todo o Brasil. Cara, eu acredito que essa avalanche de projetos de banda no Estado ocorre devido a existencia de muitas bandas ótimas que estão na mídia já, de anos para cá.
Hoje, a galera que quer mexer com música, tem muito o que ouvir, ou seja, dá pra ter muita influência boa dessas bandas "fodas" que hoje estão quebrando tudo.
Décadas De Som: Poucos artistas e bandas capixabas atingiram o sucesso. Nesses quase três anos de Snowdown, com quais problemas, ou dificuldades, você tem se deparado em sua luta para crescer no mercado local?
Snowdown: No início, eu pensava ser ULTRA-DIFíCIL encontrar pessoas para montar um grupo musical.
Depois de conseguir isso, vi que a dificuldade não era montar, e sim manter.
Nesse ano de 2008, a banda estava entrosada. Tinha shows que nós nem ensaiávamos nada, de tanto que a gente, de olhar pro outro durante o show, sabia o que ia rolar.
A maior dificuldade que depois eu fiquei, e até hoje tenho medo, é de um dia a fonte secar!
Digo, não conseguir compor mais nada, me falam que é bobeira minha, mas ainda tenho medo (risos).
A minha barreira maior está sendo encontrar integrantes interessados e sérios a seguir comigo.
Creio que isso já vai dar uma animada muito grande no meu sonho.
Décadas De Som: Ao avaliar o que a Snowdown fez até agora, qual futuro você projeta para ela?
Snowdown: Não citando nomes, nem querendo me gabar, o que me move a continuar lutando, o que me faz acreditar que isso um dia pode chegar em um ponto mais alto, é ver que existem tantos artistas que conseguem atingir um pedestal muito alto de fama, valor, sendo independentes, e/ou também por simplemente acharem um público que adimiram
o som da banda. Não sou só eu que falo isso, pode perguntar a várias pessoas que estão que começando, ou já estão no ramo da música, como eles vêem tantos artistas conseguirem fama com "aquele som".
Volto a dizer, não estou me achando melhor que eles, digo isso baseando na resposta do público que ouviu minhas músicas em tão pouco tempo, e nos artistas que de alguma forma conseguem estourar!
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Somero
(Foto tirada por Orib Ziedson)
Somero, banda roraimense de rock, está na ativa desde 2007.
Seu nome, na língua esperanto, significa verão. A ideia, ou intuito, é trabalhar e ser reconhecida pela linguagem universal. E também pode ser associado as intensos verões de Roraima.
Pretensiosa, talvez apenas sonhadora, a banda conquistou seu espaço em seu Estado, ao consolidar-se como uma das principais bandas locais, e luta para transpor obstáculos, dentre eles o preconceito existente com bandas do Norte, e ganhar espaço no mercado nacional e, se possível, internacional.
Nesses quase três anos de existência, a banda gravou seis canções:
01 Papel Marchê
02 Homem Zen
03 O Mundo
04 Teu Sorriso
05 O Primeiro Sol (Ao Vivo)
06 Bem Amado Amor (Bônus)
Integrantes:
Vinícius Tocantins - guitarra, vocal;
Régis Calixto - guitarra;
Paulo Henrrique - baixo;
Cléber Medeiros - bateria.
domingo, 17 de outubro de 2010
Asthenia
Entre julho de 2002 e maio de 2007, a banda Asthenia, de Cuiabá, participou de vários shows, a incluir a prévia, eliminatória, e o próprio Festival Calango; chamou a atenção de Fernando Rosa, jornalista e responsável pelo selo Senhor F., que elogiou a banda após vê-la em uma apresentação; gravaram um EP, "Correria", com letras politizadas, classificadas pelos integrantes como hardcore melódico, a saber que algumas de suas influências foram NOFX, Bad Religion, MxPx e as nacionais Blind Pigs e Dead Fish. Enriqueciam ainda mais seu som com a mescla, às vezes acanhada, de MPB, bossa nova e rock n' roll.
Prévia do EP "Correria":
Correria
Emodista
Irresponsable (Participação de Tipico e Dark, da Fuzzly)
sábado, 16 de outubro de 2010
Agentss
Hoje, creio que com exclusividade, uma raridade dos Agentss. Um show, em 1982, no Teatro Ilhas do Sul. Durante cerca de uma hora, tocaram dez músicas, duas bem conhecidas pelo público, "Agentes" e "Angra", que posteriormente foram lançadas juntas em um compacto. "Geneve" aseemelha-se, e muito, com o clássico "Cidade Industrial". As demais faixas, para alguns, são inéditas.
01 Agentes (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
02 Geneve (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
03 Dados Processados (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
04 Dakar (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
05 Devoltagaem (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
06 Nankin (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
07 K. on Liberation (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
08 20 Mil Robots Em Uma Fábrika Em Tókio (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
09 Jamais Nunka Never (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
10 Angra (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
Agradecimento especial: Stalker Marcelo, não tenho certeza se este é seu verdadeiro nome, que pelo Orkut enviou-me um link para download desta pérola.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Recordando o Vale das Maçãs
Foi formada em Santos, em 1973, uma das principais bandas de rock progressivo do Brasil, Recodando o Vale das Maçãs.
Sem grande repercussão no mercado nacional, mesmo após o lançamento de um disco, "As Crianças da Nova Floresta", e de um compacto, "Sorriso de Verão/Flores Na Estrada", a banda direciona seu trabalho para fora do país, em especial para a Europa e para o Japão, lugares nos quais a música progressiva ainda era relevante. Em 1994 e 1996 ganharam prêmios na França e na Noruega, respectivamente.
As Crianças da Nova Floresta
01 Ranchos, Filhos e Mulher
02 Besteria
03 Olhar de Um Louco
04 Raio de Sol
05 As Crianças da Nova Floresta
06 Sorriso de Verão
07 Flores na Estrada
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
[Art].Ficial.
No princípio, [Art].Ficial. seria um projeto solo de Caio Freitas. As músicas compostas eram todas instrumentais, depretensiosas, eram apenas "músicas de elevador com pitadas de distorção", sehundo o texto do MySpace da banda.
Após o lançamento de um EP, três músicos, conhecidos de Caio Freitas, ingressaram na banda, Luccas Vilella, Pedro Portasio e Thiago "Miatso".
Após um curto tempo na banda, e apenas um show realizado, Thiago "Miatso" sai, e em seu lugar entra um velho amigo da banda, William Couto. Com ele, a formação da banda passou, em caráter definitivo, a ser:
Caio Freitas - guitarra, teclado, programação eletrônica,
Luccas Vilella - guitarra, teclado, programação eletrônica,
Pedro Portasio - bateria, gaita,
William Couto - baixo, programação eletrônica.
Para download, o álbum braille, de 2008, junto de uma faixa do álbum [Art].Ficial., "Infinito Particular":
01 Revolução dos Homens-Sonho
02 Fatoacontecimentoprocessofenomeno
03 Recuperando Corpos Quebrados Com Um Estalar de Dedos
04 A Cada Alma Rasgada sorriem 8, 9, 10
05 Cada Rua Um Ballet
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Foreign Cinema
Goianiense, Foreign Cinema reside atualmente em San Francisco, California, nos EUA.
Conhecida por poucas pessoas no Brasil, a banda trabalha exclusivamente em inglês, tanto em suas canções quanto nas redes sociais, MySpace e Twitter. Em momento algum fazem referência ao Brasil.
Em 2009, a banda lançou a demo "Non-Synchronous Sound", com quatro faixas:
01 Arbitrary Map Mode
02 At the Bottom of the Deep Blue Sea
03 Ice Machine
04 Lovers and Killers
Integrantes:
Dave - guitarra, vocal;
Nathalia AKA Natty Dagger - baixo;
Brandon C. (que há pouco tempo substituiu Halleia) - teclado, sintetizador, acordeão.
Publicação baseada em um texto dos DJ's Gago e Zauber.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Sol
"Kodiak Bachine, João Batista Lima (ex-Abaddon) e o guitarrista Lyses Pupo (1958-2002) foram convidados por Paulo Ricci (que viria a ser empresário da banda Agentss), para fazerem uma apresentação ao ar livre na cidade de Itu, interior de São Paulo.
Somente para apresentação, naquele evento, eles rapidamente formaram a banda Sol.
Os membros do grupo se isolaram no sítio dos pais de Lyses por um período de menos de um mês para compor as músicas. Leonardo, convidado para tocar bateria, já havia tocado com Lyses em outras bandas.
O projeto "mega" foi uma apresentação ao ar livre num estádio de futebol para um público de aproximadamente 5.000 pessoas, cuja maioria saiu de São Paulo de moto (1º Moto Passeio Show).
Kodiak, com o pseudônimo Trombeldinbar Jocelin Pedra, usou para essa apresentação três sintetizadores Mini-Moog, dois Strings Ensemble (Arp e Crummar), um órgão Hammond com caixa Leslie e um piano de cauda Pleyel.
Contaram com um P.A. extremamente potente e profissional que na época pouquíssimos grupos faziam uso. O resultado, apesar do pouco tempo de ensaio, foi surpreendente.
A banda Sol combinou em composições próprias os estilos do Rock-progressivo ao Jazz-rock que surgia no cenário musical. Criou-se uma atmosfera pulsante e por vezes onírica. Para se ter uma idéia do tipo de som resultante, tente imaginar uma "colagem" de estilos musicais produzidos pelos grupos de jazz-rock Soft Machine, das bandas de rock progressivo, Yes e Emerson Lake and Palmer; acrescente nesta fusão um pouquinho do som 'pesado' do Deep Purple.
O grande destaque foi o guitarrista Lyses, cujo o estilo às vezes assemelhava-se ao famoso guitarrista americano Jimmi Hendrix.
A platéia entusiasmada vibrou com os solos de Lyses que apresentou técnica apurada, sensível e elegante."
O show foi registrado em fita cassete, porém, devido sua baixa qualidade, não foi digitalizado, e, portanto, não é possível escutá-lo.
Texto publicado originalmente por Kodiak Bachine.
In memoriam Lyses Pupo
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Cosmonave
Foi em Curitiba, um dos mais férteis cenários musicais do país, que, em 2007, a Cosmonave apareceu.
Com quatro jovens integrantes, a banda tem como influência velhos artistas, dentre eles Os Mutantes, The Beatles e The Rolling Stones.
Despreocupado com rótulos, o quarteto, mesmo com suas influências, evita tentar imitá-las, afinal, busca seu espaço no mercado por produzir um som original, moderno, que cative a juventude ao tratar em suas músicas temas atuais.
Além disso, a banda procura se destacar por sua estética sonora, ao trabalhar seus arranjos e harmonias de maneira mista, ao mesmo tempo que exagera nas distorções, compensa com melodias elaboradas, e recorre aos opostos, simplicidade instrumental e complexidade, ou profundidade, em suas letras.
Com cerca de três anos de vida, a banda já gravou um EP, com quatro faixas, entitulado "Pra Longe de Você":
01 De Onde Não Posso Esquecer
02 Pra Longe de Você
03 Te Ver Sofrendo
04 Vanessa
Tripulação:
Yan Lemos - guitarra, vocal;
Matheus Canali - guitarra;
Yuri Lemos- contrabaixo;
Ricardo Bozo - bateria.
domingo, 10 de outubro de 2010
Jungle Bells
"'...transcendendo a lei da selva.'
'Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.'
(Velho Testamento)
Numa visão panorâmica a dupla Jungle Bells poderia ser classificada de som pós-industrial. Aproximando o zoom e definindo o foco, uma visão mais precisa e um tanto quanto apocalíptica surgiria. Esta daria uma noção mais apurada do estilo de som realizado pelo Jungle Bells, que poderia ser melhor definido por "psycho-trash" ou "schizonoise", como foi classificado na época da gravação da faixa Jingle Balls.
A realidade radioativa paranóica corroendo e alarmando como sinos na selva a sanidade dos seres menos avisados e contaminados.
Criado por Kodiak Bachine e Apollo 9, ou melhor, Steven Marcato e Roman Castevet, o Jungle Bells deixou registrado, em vinil, a faixa Jingle Balls, que foi incluída no LP Minimal Synth Ethics (Brazilian Electronic Compilation) lançado, em 1992, pelo selo Cri du Chat.
Várias outras faixas de diferentes grupos participantes desta coletânea foram produzidas por Apollo 9."
Publicação baseada em um texto de Kodiak Bachine, extraído de seu site, no qual é possível escutar também a faixa Jingle Bells: http://www.kodiakbachine.com/site/site.htm
sábado, 9 de outubro de 2010
Silverblood
Formada no final dos anos 80, iníco dos 90, Silverblood é uma dupla mineira que trabalha com experimentações eletrônicas e indutriais em suas canções.
Entre 1991 e 1992, começaram a fazer suas primeiras gravações, em fita cassete, que só terminariam em 1994, e, nesse mesmo ano, lançadas pela gravadora Cri Du Chat, em São Paulo, lugar no qual a banda, ainda no início da década de 90, passou a viver.
Especialmente influenciado por Sandman, grande obra de Neil Gaiman, o álbum "Imperfection" não foi bem recebido no Brasil, mesmo no circuito underground, não teve a repercussão esperada. Felizmente, em outros países da América e da Europa,
o disco era, até pouco tempo atrás, comercializado pela Amazon.
01 Valsa Da Lua
02 Chaud-Froid
03 Electric Rainheart Bleeding
04 Squeamish
05 Opening Crows
06 Silverblood
07 O Gigante Que Achava Que As Estrelas Eram De Vidro E Seu Gatinho
08 Splinters
09 Little Legs II
10 Taxidermia
11 Fondle Ciel
12 Électricité
13 Celofan Sea Horses
14 Gardinenpredigt
15 Joy Delirium Volume Device
16 Liquid Mercury
Integrantes:
Ana Claudia Romano - vocal;
Paulo Beto - programação eletrônica, instrumentos.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Coletânea: Não São Paulo 2
Segundo volume da aclamada coletânea lançada pelo selo Baratons Afins. As bandas escolhidas dessa vez foram 365, Gueto, Nau e Vultos. Sem o mesmo impacto da primeira, vale, pelo menos, pela qualidade das bandas selecionadas, em especial Gueto, com duas faxias mais próximas ao rock do que ao rap.
Diferente do primeiro disco, neste cada banda gravou duas faixas distintas, a terceira foi uma versão ao vivo, ou demo, no cado dos Vultos, de uma das outras canções.
01 Nau - Madame Oráculo
02 Gueto - Fotografia
03 365 - 31 de Março
04 Vultos - O Analista
05 Gueto - Luta
06 Vultos - Farsantes Amantes
07 Nau - Sofro
08 365 - Grandola Vila Morena
09 Nau - Madame Oráculo (Ao Vivo)
10 Vultos - Farsantes Amantes (Ao Vivo)
11 Gueto - Luta (Ao Vivo)
12 365 - Grandola Vila Morena (Demo)
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Luke, I am your father
Luke, I am your father é uma banda pós-hardcore de Blumenau, Santa Catarina. Iniciaram sua jornada em janeiro de 2009, e, dois meses depois, lançaram seu primeiro single, a demo da canção "Jousting Rounds":
01 Jousting Rounds
No nono mês desse ano, a banda entrou em estúdio para a gravação de seu primeiro EP, "The Chosen Ones". Durante cerca de 15 horas, a banda trabalhou arduamente para conseguir, em cinco faixas, contar histórias sobre "resistências, atos e consequências contra a natureza de coisas humanistas ou meramente mundanas, mas que ainda possuem um brilho todo especial em nossas vidas", segundo disse Swan na página da TramaVirtual da banda. Das cinco canções gravadas, apenas uma não era inédita, "Jousting Rounds", regravada, as outras quatro, sim:
01 Jousting Rounds
02 Enkidu
03 Dusk
04 Repeat with me: I need you as a hole in my head
05 Carving Thoughts
Em 2010, a banda lançará seu segundo EP, "It's Another Trap!", que já está gravado, a faltar apenas terminar sua pós-produção.
Integrantes:
Lola - vocal;
Roger - vocal;
Swan - vocal, guitarra;
Bina - guitarra
Gustav - baixo;
Favella - bateria.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Coletânea: Ronda Alternativa
Rara coletânea punk, de 1987, 1988, que contou com catorze bandas do movimento. Atiçou ainda mais a rivalidade entre os punks de São Paulo e os do ABC Paulista, a saber que Ronda Alternativa era um programa de rádio andreense.
01 III Mundo - Crianças Bastardas
02 Voraz - Fardão
03 Vienna - Sexo Arrogante
04 Catedral da Desordem - Informe
05 Falange - Falange Suburbana
06 Via Sacra - Conflito
07 Doutrina Decadente - Contretação
08 Pupilas Dilatadas - Maníaco Depressivo
09 Excomungados - Hospícios
10 Repressão X - Nada é Impossivel
11 Kaos 64 - Guerreiros Suburbanos
12 Tropa Suicida - Desordem Nacional
13 Vírus 27 - Grito Oi
14 DZK – Juventude
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Harry
Harry, também conhecido com H.A.R.R.Y. e como Harry and The Addicts, é um grupo formado na década de oitenta na baixada santista. Começou como um power-trio, e apresentavam um rock "noisy", sempre cantado em inglês:
Hansenharryebm - guitarra, vocal;
Cesar Di Giacomo - bateria;
Richard Johnsson - baixo.
Após um tempo com essa formação, o produtor e tecladista Roberto Verta ingressa na banda, a tornar o som do Harry mais eltrônico, a ser considerado uma das pioneiras de EBM no Brasil.
As influências da banda não eram limitadas à música, seus integrantes apreciavam também Cinema e Literatura, o que tornava seu trabalho mais denos, mais completo e, portanto, melhor.
Seu disco inicial foi gravado em 1986, entitulado "Caos". Apenas dois anos depois, veio o segundo, "Fairy Tales". Após suas gravações, e alguns shows, cesar Di Giacomo deixa o Harry. Nesse momento a banda passa a utilizar bateria eletrônica, programações e samplers, a tornar ainda mais eletrônico seu som.
Em 1990, o terceiro álbum do Harry é gravado e passa a ser divulgado e promovido, "Vessel's Town. Quatro depois, "Chemical Archives", uma compilação de músicas dos primeiros álbuns, e algumas inéditas, foi lançada.
O trio se separa na metade dos anos 90, quando Hansenharryebm passa a morar no Ceará, Roberto Verta se muda para o Rio de Janeiro e Richard Johnsson, para o interior de São Paulo. O disco que estava a ser preparado em 1996 foi abortado, a ter em vista que a distância entre os integrantes impossibilitou sua gravação e acarretou no fim da banda.
Como celebração aos vinte anos de Harry, em 2005 seus quatro ex-integrantes resolveram ressurgir das cinzas, e para isso lançaram um novo álbum, "Boxing Harry Taxidermy", com três discos, nos quais está registrada toda sua história.
Discografia:
Caos EP
01 Caos
02 Adeptos
03 Blood & Shame
04 Caos (Demo)
Fairy Tales
01 Sky Will Be Grey
02 Genebra
03 Joseph In The Mirror
04 Lycanthropia
05 The Beast Inside
06 Soldiers
07 The Last Birthday
08 Silent Telephone
09 Death
Vessel's Town
01 Seaweed On A Rocky Shore
02 Saviour
03 Stories
04 Vessel's Town
05 Stephanie Jenssen
06 Question To A Good Man
07 Zombies
08 Morbid
09 Franco By The Wall
10 Warning
11 Wake Up
12 Bronco Brain
13 Emotional Spasms
14 Watching The Watchmen
Chemical Archives
01 Saint Peters
02 Vessels' Town
03 Seaweed on a Rocky Shore
04 Saviour
05 Jetlegged
06 The Beast Inside
07 Zombies
08 Wake Up
09 Genebra
10 Blood & Shame
11 Morbid
12 Sexorama
13 Phoenix
14 Fairy Tales
15 You Have Gone Wrong
16 Emotional Spasms
17 Sky Will Be Grey
Boxing Harry Taxidermy
Disco Um: The "Caos EP" Taxidermy Album
01 Caos
02 Adeptos
03 Blood & Shame
04 Caos (Demo)
05 Slavonian Lament
06 Inertia
07 Obsession
08 Jetlagged
09 Skeletown
10 Songs of Metal & Flesh
11 Burning Diesel
12 Chemical Archives
13 Saint Peters
14 Moments
15 Hardware
16 The Ivy League (Demo)
17 Dave's Dead (By Bad Cock)
18 Taxidermy
Disco Dois: Fairy Tales
01 Sky Will Be Gray
02 Genebra
03 Joseph In The Mirror
04 You Have Gone Wrong
05 Lycanthropia
06 The Beast Inside
07 Soldiers
08 The Last Birthday
09 Silent Telephone
10 Death
11 Sexorama
12 Fairy Tales
13 Chemical Archives 2
14 Sky Will Be Grey (Lost Version)
15 Soldiers (Bagpipe Mix)
16 You Have Gone Wrong (Ticiano Paludo PopCornMix)
Disco Três: Vessel's Town
01 Seaweed On A Rocky Shore
02 Saviour
03 Stories
04 Vessel's Town
05 Stephanie Jensten
06 Questions To A Good Man
07 Zombies
08 Morbid
09 Franco By The Wall
10 Warning
11 Wake Up
12 Bronco Brain (Rides Again)
13 Emotional Spasms
14 Watching The Watchmen
15 Rottwiler's Fest
16 Upset Minds
17 This For This
18 All Is Quiet In Vessel's Town
19 Emotional Spasms (Guitar Demo)
20 Stories (Guitar Demo)
21 Morbid (Nobody Else´s Lucid Dream Remix)
A banda não disponibiliza seus discos para download.
Para mais informações, acesse: http://www.harrynet.com.br/
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