Décadas De Som

Décadas De Som é um blogue que visa recordar as grandes bandas do passado que não tiveram
o espaço que mereciam na mídia, ou que já o perderam, e falar das novas que são competentes
para serem grandes, mas que por alguma razão ainda não o são.

domingo, 28 de novembro de 2010

Disforme



"A banda Disforme foi formada no início de 2005 com a proposta de produzir som rápido, caótico, político e sem frescuras. Hoje a formação do Disforme conta com Täinärä (vocal), xNegretex (guitarra/voz), Petrônio QNG (baixo) e Marcelo Podrera (bateria).
A banda é totalmente libertária e tenta, por meio das composições, transmitir isso a quem ouve, através de um hardcore nervoso totalmente contracultural. A banda acredita que o hardcore/punk é algo “disforme” pela diversidade de pessoas que se encontram nesse meio.

'Não estamos aqui em busca de status nem de reconhecimento, e principalmente, não estamos aqui para impor nada a ninguém, estamos aqui por que gostamos do que fazemos e não cogitamos possibilidades de fins lucrativos. Unimos o útil (que é passar informações libertárias) ao agradável (por que sentimos imenso prazer em tocar) e não existe dinheiro no mundo que pague isso! Buscamos sempre a integração e parceria dentro do cenário punk/hardcore. O hardcore é algo que amamos e que vivenciamos em nosso dia-a-dia, é o combustível para nos manter vivos(a)!'"

Fonte:
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sábado, 27 de novembro de 2010

Sunset Down



Sunset Down é uma banda brasileira, tendente ao gótico, ao eletrônico e ao pós-punk.

Entre os anos80 e 90, Piity Rache mudou-se para a Califórnia, EUA, e estudou muito, o que lhe rendeu, com a banda Blond Ambition, a gravação de um disco de hard rock.

Ao sair da banda, passou a atuar como roadie de outra banda de hard rock, e como sócio em um selo "agroindustrial", no qual fazia a ponte Europa-América.

Ao retornar ao Brasil, conheceu DJ Jorge, que o apresentou ao som undeground. Começou, então, a discotecar em várias festas.

Em 2007, enquanto participava do projeto Contakt 42, conheceu, por intermédio de amigos, Romulo Pine. Na época músico de igreja, aceitou prontamente gravar duas guitarras para o projeto de Piity Rache, a tornarem-se bons amigos.

Em seguida, montaram o primeiro "Inside The Demos", que continha tudo o que julgavam ser relevante para o goth rcok.

Em 2009, com a canção "Dark Dance Floor", participaram da coletânea virtual "Darkwave From The South", produzida por Sombrati e Twinkle, responsáveis pelo blogue Gothic Rock.

Em 2010, lançaram a segunda parte de "Inside The Demos". E a banda, por discussões internas, encerrou suas atividades.

Discografia:

Genocide of Angels (Single)



01 Genocide of Angels

Inside The Demos



01 Girls Playing Suicide (Demo)
02 Crushed (Demo)
03 Blue Sunrise (Demo)
04 Genocide of Angels (Live Demo)
05 Darker Dance Floor (Demo)
06 The Killing Moon (Trial Light Demo Version)

Inside The Demos 2.0



01 Girls Playing Suicide 2.0 (Demo)
02 Crushed 2.0 (Demo)
03 Blue Sunrise 2.0 (Demo)
04 Genocide of Angels 2.0 (Live Demo)
05 Darker Dance Floor 2.0 (Demo)
06 Spy In The Cab (Sunset Down Version)

domingo, 21 de novembro de 2010

Explicações e Pedido de Desculpas

Há alguns dias, por motivos desconhecidos, pelo menos eu não os conheço, perdi o acesso à internet, e, portanto, não mais publiquei diariamente em Décadas De Som.

Para mim, foi difícil ver a inércia de meu blogue, e tenho certeza de que vocês, seguidores, fãs, ou apenas curiosos também, perdoem a redundância, sentiram falta dos textos, de breves textos sobre a história de bandas, a rica história das bandas brasileiras.

Peço desculpas a todos vocês, e também a artistas como Lucca Kosta e Sunset Down, com os quais selei o compromisso para suas publicações.

Somado a isso, iniciei uma nova fase em minha vida profissional, com um novo emprego, que reduzirá meu tempo disponível para o lazer. Isso não quer dizer que abandonei meu blogue, pelo contrário, mantê-lo-ei com duas publicações, uma sábado, outra domingo, que são os únicos dias nos quais não trabalharei.

Espero que essas duas publicações que farei, à partir de 27/11/2010, sejam satisfatórias e compensatórias para vocês, que há tanto tempo aguardam o retorno de Décadas De Som.

Caso tenham dúvidas, sugestões, críticas positivas ou negativas, contate-me pelo blogue Décadas De Som, ou pela minha página no orkut.

Grato pela atenção,

Guilherme Meirelles Tassoni Neves.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Hélio dos Passos



Hélio dos Passos é um cantor gaúcho, de Nova Prata, que conquistou o público por meio de seus vídeos, verdadeiros fenômenos no YouTube, e por suas letras e arranjos, que de imediato nos remetem ao pop, ao brega e ao romântico.

Além disso, foi entrevistado algumas vezes pela Rádio Nova Prata, e participou de programas populares como Caldeirão Do Huck, Programa Do Jô, Pânico Na TV e Hoje Em Dia.

Seu sucesso foi sacramentado com o lançamento de seu CD, "Romântico Por Natureza", com dez músicas, com destaque para a décima, "Fica Comigo Agora", que possui porgramações eletrônicas e seu video-clipe tem forte apelo visua.:

01 Barco Do Amor
02 Flor Singela
03 Loirinha Do Bosque
04 Nas Ondas Da Vida
05 Noite Sem Sono
06 Retrato Do Nosso Amor
07 Vale Maravilhoso
08 Vendaval Do Amor
09 Viva A Vida
10 Fica Comigo Agora

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Chance


(Crédito da foto, Vinicius F., que a forneceu em um de seus álbuns no Orkut.)


Banda minimalista de São Paulo, formada e extinta na década de oitenta.

Ganhou reconhecimento nacional por sua participação na coletânea "Não São Paulo", lançada pelo selo Baratos Afins. Fora do Brasil, é conhecida pelas compilações "Não Wave", alemã, e "The Sexual Life of the Savages", inglesa, lançadas em 2005.

As únicas canções da Chance que foram gravadas são "Beautiful But True", "O Striptease De Madame X" e "Samba De Morro".

Integrantes:

Marcinha - vocal;
Scot - vocal, programação eletrônica, percussão, cordas;
Nena - teclado, programação eletrônica, percussão.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

João Penca e Seus Miquinhos Amestrados



João Penca e Seus Miquinhos Amestrados apareceu em 1982, ao participar da canção "Rock da Cachorra", de Eduardo Dusek.

Antes disso, na década de 70, apresentavam-se como Zoo.

Influenciado pelo rockabilly, nota-se pelo visual, o grupo chamava atenção especialmente por suas letras, que abordavam temas variados, mas sempre de maneira divertida.

Mesmo com a saída de Léo Jaime, que passou a dedicar-se integralmente a sua carreira solo, e a morte de Cláudio Killer, tecladista, o trio de vocalistas, Avelar Love, Bob Gallo e Selvagem Big Abreu, continuou com o grupo, a chegar a lançar outros quatro álbuns. Eis aqui "Os Maiores Sucessos de João Penca e Seus Miquinhos Amestrados", lançado em 1983:



01 M
02 Você Roubou Meu Coração
03 O Sincero
04 Edmundo (In The Mood)
05 O Kaos (A Dança)
06 Psicodelismo Em Ipanema
07 O Ursinho (Teddy Bear)
08 Menina Fútil
09 Calúnias (Telma, Eu Não Sou Gay)
10 Keki Rolou

In memoriam Cláudio Killer

domingo, 24 de outubro de 2010

Smack



Smack foi uma das mais importantes bandas paulistanas dos anos 80. Com influência de mod rock, punk e pós-punk, lançou, em 1985, pela Baratons Afins, seu álbum de estreia, "Ao Vivo No Mosh", com onze faixas, das quais duas, "For A Daqui" e "Mediocridade Afinal", foram utilizadas na coletânea inglesa "The Sexual Life of the Savages", em 2005:



01 For A Daqui
02 For A Daqui II
03 Onde Li
04 Clone
05 Desespero Juvenil
06 No. 4
07 16 Horas E Pouco
08 Limite Eternidade
09 Faça Umas Compras
10 Chance De Fuga
11 Mediocridade Afinal

No ano seguinte, lançaram o LP "Noite E Dia", com nove canções inéditas. A sexta música do disco, "Sete Nomes", foi escolhida para ser uma das representantes do som oitentista na coletânea virtual "Under The Southern Sun", lançada em 2008:



01 Abertura
02 Pequena Dissonância
03 Não Enlouqueça
04 Cavalos
05 Rádio Smack
06 Sete Nomes
07 Desafinado
08 Just Realiti
09 Noite E Dia

Era formada por um verdadeiro "dream team", time dos sonhos, pois seus quatro integrantes são considerados sumidades em suas respectivas funções, além de possuirem vasta experiência herdada de outros projetos:

Pamps - guitarra, vocal (ex-Isca De Polícia, banda de apoio de Itamar Assumpção);
Edgard Scandurra - guitarra (membro da Ira!, ex-Subúrbio e Mercenárias);
Sandra Coutinho - baixo (Mercenárias e AkT);
Thomas Pappon - bateria (Voluntários Da Pátria e Fellini).

Os dois discos são vendiso separadamente, em vinil, ou juntos, em CD, na Baratos Afins.
A banda não disponibiliza seus discos para download.

sábado, 23 de outubro de 2010

Blue Martini Shot



Banda de classic rock, rock progressivo, metal e metal progressivo formada em 2008 na cidade de São Paulo. Seu repertório incluía grandes bandas tais como: Deep Purple, Dire Straits, Rush, Pink Floyd, Metallica e Dream Teather etc.

Há cerca de um ano, gravaram o single da canção "The Meaning of Love":
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Integrantes:

Paulo De Melo - vocal;
André Torres - baixo;
Filipe Fonseca - guitarra;
Renato Ciccone - bateria;
Ricardo Oliveira, posteriormente substituído por Pedro Sanção - teclado.

Por causa da falta de tempo, a banda não está a ensaiar, gravar ou realizar shows, e ninguém sabe ao certo quando retomará as atividades, se é que o farão.

Publicação baseada em um texto de Felipe Fonseca.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Gram



Entre 2002 e 2007, Gram, banda paulista de rock, tocou os corações de seus fãs com belas músicas, tanto no aspecto instrumental quanto em suas letras.

Antes de oficializarem o nome Gram, que foi escolhido casualmente após escutarem essa palavra em uma festa, que se referia a uma pessoa pelos integrantes desconhecida, apresentaram-se como The Beatless, cover de The Beatles, com tamanha competência que conseguiram tocar na lendária Cavern Club, em Liverpool.

Em seguida, iniciam as composições próprias, em inglês, e durante pouco tempo o nome de grupo foi Mosva.

Já com o nome Gram, começam a trabalhar em músicas em português, e lançam o video-clipe da canção "Você Pode Ir Na Janela". A repercussão do clipe "do gatinho" foi imensa, e chamou a atenção da Deckdisc, que, em 2004, lançou o primeiro álbum do Gram, um CD homônimo com dez faixas:



01 Você Pode Ir Na Janela
02 Sonho Bom
03 Toda Luz
04 Seu Troféu
05 Quase Ilusão
06 Moonshine
07 Faça Alguma Coisa
08 Reinvento
09 Vem Você
10 É a vida...

O disco foi muito bem aceito pelo público e pela crítica, e cerca de um ano depois de seu lançamento, a MTV lança a banda no consagrado programa MTV Apresenta. Além das dez faixas apresentadas em seu primeiro disco, a banda apresentou outras duas inéditas, "Serenada" e "Melhor Assim", e dois covers, "Across The Universe", The Beatles, e "Dias De Luta", Ira!:



01 Serenada
02 Sonho Bom
03 Vem Você
04 Toda Luz
05 Seu Troféu
06 Melhor Assim
07 Moonshine
08 Across The Universe
09 Faça Alguma Coisa
10 É a vida...
11 Quse Ilusão
12 Dias De Luta
13 Reinvento
14 Você Pode Ir Na Janela

No ano seguinte, a banda lança seu terceiro álbum, o segundo em estúdio, entitulado "Seu Minuto, Meu Segundo". Das doze faixas deste CD, uma já era bem conhecida pelo público, "Melhor Assim", as demais, inéditas:



01 O Rei do Sol
02 Você Tem
03 Antes do Fim
04 Parte de Mim
05 Melhor Assim
06 Vivo de Novo
07 Me Trai Comigo
08 Lupado
09 Em Nome do Filho
10 Vale a Pena
11 Tem Cor
12 Seu Minuto, Meu Segundo

Pouco tempo depois, Luiz Ribalta, o guitarrista, sai da banda. No verão de 2006/2007, Gram fez uma apresentação vencedora no programa Covernation, como The Beatles, ao derrotar The Rolling Stones, interpretada pela banda Forgotten Boys.

A 9 de julho de 2007, Sérgio Guilherm Filho, vocalista, sai da banda, e suas atividades são oficialmente encerradas.

Integrantes

Sérgio Guilherme Filho - vocal, guitarra, violão, piano, sintetizador;
Luiz Ribalta - guitarra;
Marco Loschiavo - guitarra;
Marcello Pagotto - baixo, vocal;
Fernando Falvo - bateria.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Forde Bigode



Formada em Belém, no Pará, em 2007, com ex-integrantes da Banda O Reverso, Forde Bigode não possui pretensões comerciais, mas já gravou algumas canções. Frequentemente realiza shows em sua cidade, em lugares como Amnésia Pub, Caverna Club, Ná Figueredo, Rádio Cultura, Memorial dos Povos, Boteco da Tamandaré etc.
Identificamos em suas canções, e no visual da banda, grande influência de folk, de rock n' roll e de folk n' roll dos anos 60 e 70, especialmente de Bob Dylan e The Beatles.

Aos Preços
O Médico e O Monstro (Ao Vivo)
Perfídia
Recital (Ao Vivo)
Sincero
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Integrantes:

Fausto Duantos - bateria, vocal;
Hilário Lima - guitarra, vocal;
Igor Aguiar - baixo;
Juan Pablo - teclado, vocal;
Roger Pinto - guitarra, violão.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Coletânea: Rumores



Coletânea brasiliense com quatro bandas pouco conhecidas, que tiveram seu brilho ofuscado por grandes bandas como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude.
Lançado em 1985, este disco marca a estreia dos grupos Escola de Escândalos, Finis Africae, Elite Sofisticada e Detrito Federal, com duas canções de cada um deles.

01 Escola de Escândalos - Complexos
02 Finis Africae - Van Gogh
03 Elite Sofisticada - Fuga
04 Detrito Federal - Desempregado
05 Finis Africae - Ética
06 Escola de Escândalos - Luzes
07 Detrito Federal - Fim de Semana
08 Elite Sofisticada - Sozinho
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Snowdown



Diariamente, os amigos Hélder e Tiago "Floops" encontravam-se para conversar e escutar música, até que, em novembro de 2007, decidiram montar uma banda.

Eram, respectivamente, guitarrista e vocalista, mas precisavam de outros músicos para completar a formação do grupo. Para isso, convidaram três amigos da escola, Kallil, Paulo Eduardo, o Paulim Batera e Thiago.

Começaram a tocar cover de artistas que admiravam, dentre eles Charlie Brwon Jr., ForFun, Fresno e NX Zero. Para isso, Hélder começou a frequentar a casa de Kallil para que juntos, com suas guitarras, seleccionassem e aprendessem as primeiras músicas de seu repertório.

O primeiro ensaio da banda aconteceu a 17/11/2007. Nele, alguns vídeos foram gravados, mas sem pretensão alguma, apenas para estudá-los e melhorar nos ensaios seguintes. Durante algum tempo, a formação foi:

Tiago "Floops" - vocal;
Hélder - guitarra, vocal;
Kallil - guitarra;
Thiago - baixo;
Paulim Batera- bateria.

Na formação seguinte, com a saída de Tiago "Floops" e de Thiago, contaram apenas com quatro integrantes:

Hélder - guitarra, vocal;
Kallil - guitarra;
Gabriel Malcate - baixo;
Paulim Batera - bateria.

Tiago "Floops" continuou amigo da banda, sempre a apoiá-la e ajudar no que fosse preciso, e segue até hoje assim.

Ainda com essa formação, e já em 2008, a banda realizou seus primeiros shows, a apresentar apenas covers. O quarteto ficou satisfeito com os mais de dez shows que fez em cerca de quatro meses.

Após essa crescente, a banda passou por algumas mudanças na formação, que impediram, ou retardaram, sua evolução. Da formação original, apenas Hélder continuou. A bateria, antes de Paulim Batera, passou a ser tocada por Marcelo, e depois por Ramon "Tarú", a ser assumida novamente por Paulim Batera. Philipe tornou-se o novo baixista, e Romeu, guitarrista.

Com essa formação, gravaram "Contraste", sua primeira música. Em seguida, outras duas, "Engano" e "Faça O Que For Preciso". Após as gravações, Paulim Batera sai da banda, em caráter definitivo.

Para a gravação da quarta canção, "Por Ser Assim", convidaram Junior Diniz, dono do estúdio RDO, no qual todas as músicas foram gravadas, para assumir a bateria.

Contraste
Engano
Faça O Que For Preciso
Por Ser Assim
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Um a um, os integrantes deixaram a banda. O único que permaneceu, e que ainda acredita em seu potencial, é Hélder.

Entrevista: Snowdown

Ao investigar o rock capixaba, conheci a Snowdown. Encontrei pouco material da banda, as quatro músicas e algumas fotos-montagem. Mas nada de sua história, de seus integrantes. Então, contactei um dos integrantes, Hélder, para conhecê-la melhor. Além de enviar-me um release, por email, topou responder esta entrevista para esclarecer alguns tópicos relevantes sobre a banda, sobre o Espírito Santo e sobre o incerto, mas muito aguardado, futuro:



Décadas De Som: Quem, e por que, escolheu o nome Snowdown?

Snowdown: Cara, esta é uma boa pergunta! Necessariamente, o nome não teria de ser este.
Bem no início, enquanto passava as músicas nas guitarras e no baixo com Thiago e Kallil, vimos que estava na hora de arrumar um nome logo.
Na casa de Thiago, nós três escrevemos algo nos cadernos, algumas ideias e tal.
Colocamos nomes pequenos para depois juntarmos, nesta hora,não funcionou.
Na noite deste dia, eu estava em casa e me veio nomes a cabeça, e na mesma hora mandei um torpedo para Kallil, que estava na rua:
- P#$@! mano, vamos colocar o nome da banda de Snownow!
A principio, apenas queríamos algo relacionado a frio, inverno, e a tradução seria Neve Agora!
No mesmo momento ele falou.
- Snowdown
Aí foi! Passamos pro resto do grupo, concordaram, e pegou! Para os chegados, chamamos de "Snow" (risos).

Décadas De Som: Sobre o processo de composição das músicas, quem e como participava dele?

Snowdown: Me lembro que a primeira música feita, se chama "A Te Esperar".
Em casa, eu tinha feito uma melodia inicial, uma ou duas frases, e numa certa noite, depois de uma passada nas guitarras, estavamos Kallil, Thiago e eu na casa de Kallil, e na hora de eu ir embora, eu falei:
-Cara, eu fiz isso até agora. E mostrei
Naquele mesmo momento, cada um foi escrevendo, eu ia tocando a prévia no violão na mesma hora, e naquela noite a música ficou previamente pronta!
A segunda canção feita, foi o mesmo esquema. Eu comecei, porém, Kallil terminou ela comigo.
As demais, hoje 31, com letra, melodias e arranjos (apenas 4 gravadas), eu comecei a escrever sozinho, em casa.
Durante o ano de shows, eu escrevia com a meta de no próximo ano, 2009, iniciarmos com um projeto de CD, ou algo assim.

Décadas De Som: Cada vez mais bandas de rock melódico, ou emo-core, aparecem no Espírito Santo. O que você acredita influenciar na formação delas e no desenvolvimento desse genêro em seu Estado?

Snowdown: Essa é uma pergunta interessante. Assim como, não só no Espírito Santo, mas em todo o Brasil. Cara, eu acredito que essa avalanche de projetos de banda no Estado ocorre devido a existencia de muitas bandas ótimas que estão na mídia já, de anos para cá.
Hoje, a galera que quer mexer com música, tem muito o que ouvir, ou seja, dá pra ter muita influência boa dessas bandas "fodas" que hoje estão quebrando tudo.

Décadas De Som: Poucos artistas e bandas capixabas atingiram o sucesso. Nesses quase três anos de Snowdown, com quais problemas, ou dificuldades, você tem se deparado em sua luta para crescer no mercado local?

Snowdown: No início, eu pensava ser ULTRA-DIFíCIL encontrar pessoas para montar um grupo musical.
Depois de conseguir isso, vi que a dificuldade não era montar, e sim manter.
Nesse ano de 2008, a banda estava entrosada. Tinha shows que nós nem ensaiávamos nada, de tanto que a gente, de olhar pro outro durante o show, sabia o que ia rolar.
A maior dificuldade que depois eu fiquei, e até hoje tenho medo, é de um dia a fonte secar!
Digo, não conseguir compor mais nada, me falam que é bobeira minha, mas ainda tenho medo (risos).
A minha barreira maior está sendo encontrar integrantes interessados e sérios a seguir comigo.
Creio que isso já vai dar uma animada muito grande no meu sonho.

Décadas De Som: Ao avaliar o que a Snowdown fez até agora, qual futuro você projeta para ela?

Snowdown: Não citando nomes, nem querendo me gabar, o que me move a continuar lutando, o que me faz acreditar que isso um dia pode chegar em um ponto mais alto, é ver que existem tantos artistas que conseguem atingir um pedestal muito alto de fama, valor, sendo independentes, e/ou também por simplemente acharem um público que adimiram
o som da banda. Não sou só eu que falo isso, pode perguntar a várias pessoas que estão que começando, ou já estão no ramo da música, como eles vêem tantos artistas conseguirem fama com "aquele som".
Volto a dizer, não estou me achando melhor que eles, digo isso baseando na resposta do público que ouviu minhas músicas em tão pouco tempo, e nos artistas que de alguma forma conseguem estourar!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Somero


(Foto tirada por Orib Ziedson)

Somero, banda roraimense de rock, está na ativa desde 2007.
Seu nome, na língua esperanto, significa verão. A ideia, ou intuito, é trabalhar e ser reconhecida pela linguagem universal. E também pode ser associado as intensos verões de Roraima.
Pretensiosa, talvez apenas sonhadora, a banda conquistou seu espaço em seu Estado, ao consolidar-se como uma das principais bandas locais, e luta para transpor obstáculos, dentre eles o preconceito existente com bandas do Norte, e ganhar espaço no mercado nacional e, se possível, internacional.
Nesses quase três anos de existência, a banda gravou seis canções:

01 Papel Marchê
02 Homem Zen
03 O Mundo
04 Teu Sorriso
05 O Primeiro Sol (Ao Vivo)
06 Bem Amado Amor (Bônus)
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Integrantes:

Vinícius Tocantins - guitarra, vocal;
Régis Calixto - guitarra;
Paulo Henrrique - baixo;
Cléber Medeiros - bateria.

domingo, 17 de outubro de 2010

Asthenia



Entre julho de 2002 e maio de 2007, a banda Asthenia, de Cuiabá, participou de vários shows, a incluir a prévia, eliminatória, e o próprio Festival Calango; chamou a atenção de Fernando Rosa, jornalista e responsável pelo selo Senhor F., que elogiou a banda após vê-la em uma apresentação; gravaram um EP, "Correria", com letras politizadas, classificadas pelos integrantes como hardcore melódico, a saber que algumas de suas influências foram NOFX, Bad Religion, MxPx e as nacionais Blind Pigs e Dead Fish. Enriqueciam ainda mais seu som com a mescla, às vezes acanhada, de MPB, bossa nova e rock n' roll.

Prévia do EP "Correria":

Correria
Emodista
Irresponsable (Participação de Tipico e Dark, da Fuzzly)
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sábado, 16 de outubro de 2010

Agentss



Hoje, creio que com exclusividade, uma raridade dos Agentss. Um show, em 1982, no Teatro Ilhas do Sul. Durante cerca de uma hora, tocaram dez músicas, duas bem conhecidas pelo público, "Agentes" e "Angra", que posteriormente foram lançadas juntas em um compacto. "Geneve" aseemelha-se, e muito, com o clássico "Cidade Industrial". As demais faixas, para alguns, são inéditas.

01 Agentes (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
02 Geneve (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
03 Dados Processados (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
04 Dakar (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
05 Devoltagaem (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
06 Nankin (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
07 K. on Liberation (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
08 20 Mil Robots Em Uma Fábrika Em Tókio (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
09 Jamais Nunka Never (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
10 Angra (Ao Vivo no Teatro Ilhas do Sul)
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Agradecimento especial: Stalker Marcelo, não tenho certeza se este é seu verdadeiro nome, que pelo Orkut enviou-me um link para download desta pérola.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Recordando o Vale das Maçãs



Foi formada em Santos, em 1973, uma das principais bandas de rock progressivo do Brasil, Recodando o Vale das Maçãs.

Sem grande repercussão no mercado nacional, mesmo após o lançamento de um disco, "As Crianças da Nova Floresta", e de um compacto, "Sorriso de Verão/Flores Na Estrada", a banda direciona seu trabalho para fora do país, em especial para a Europa e para o Japão, lugares nos quais a música progressiva ainda era relevante. Em 1994 e 1996 ganharam prêmios na França e na Noruega, respectivamente.

As Crianças da Nova Floresta



01 Ranchos, Filhos e Mulher
02 Besteria
03 Olhar de Um Louco
04 Raio de Sol
05 As Crianças da Nova Floresta
06 Sorriso de Verão
07 Flores na Estrada
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

[Art].Ficial.



No princípio, [Art].Ficial. seria um projeto solo de Caio Freitas. As músicas compostas eram todas instrumentais, depretensiosas, eram apenas "músicas de elevador com pitadas de distorção", sehundo o texto do MySpace da banda.

Após o lançamento de um EP, três músicos, conhecidos de Caio Freitas, ingressaram na banda, Luccas Vilella, Pedro Portasio e Thiago "Miatso".

Após um curto tempo na banda, e apenas um show realizado, Thiago "Miatso" sai, e em seu lugar entra um velho amigo da banda, William Couto. Com ele, a formação da banda passou, em caráter definitivo, a ser:

Caio Freitas - guitarra, teclado, programação eletrônica,
Luccas Vilella - guitarra, teclado, programação eletrônica,
Pedro Portasio - bateria, gaita,
William Couto - baixo, programação eletrônica.

Para download, o álbum braille, de 2008, junto de uma faixa do álbum [Art].Ficial., "Infinito Particular":



01 Revolução dos Homens-Sonho
02 Fatoacontecimentoprocessofenomeno
03 Recuperando Corpos Quebrados Com Um Estalar de Dedos
04 A Cada Alma Rasgada sorriem 8, 9, 10
05 Cada Rua Um Ballet
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Foreign Cinema



Goianiense, Foreign Cinema reside atualmente em San Francisco, California, nos EUA.

Conhecida por poucas pessoas no Brasil, a banda trabalha exclusivamente em inglês, tanto em suas canções quanto nas redes sociais, MySpace e Twitter. Em momento algum fazem referência ao Brasil.

Em 2009, a banda lançou a demo "Non-Synchronous Sound", com quatro faixas:



01 Arbitrary Map Mode
02 At the Bottom of the Deep Blue Sea
03 Ice Machine
04 Lovers and Killers
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Integrantes:

Dave - guitarra, vocal;
Nathalia AKA Natty Dagger - baixo;
Brandon C. (que há pouco tempo substituiu Halleia) - teclado, sintetizador, acordeão.

Publicação baseada em um texto dos DJ's Gago e Zauber.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sol



"Kodiak Bachine, João Batista Lima (ex-Abaddon) e o guitarrista Lyses Pupo (1958-2002) foram convidados por Paulo Ricci (que viria a ser empresário da banda Agentss), para fazerem uma apresentação ao ar livre na cidade de Itu, interior de São Paulo.

Somente para apresentação, naquele evento, eles rapidamente formaram a banda Sol.

Os membros do grupo se isolaram no sítio dos pais de Lyses por um período de menos de um mês para compor as músicas. Leonardo, convidado para tocar bateria, já havia tocado com Lyses em outras bandas.

O projeto "mega" foi uma apresentação ao ar livre num estádio de futebol para um público de aproximadamente 5.000 pessoas, cuja maioria saiu de São Paulo de moto (1º Moto Passeio Show).

Kodiak, com o pseudônimo Trombeldinbar Jocelin Pedra, usou para essa apresentação três sintetizadores Mini-Moog, dois Strings Ensemble (Arp e Crummar), um órgão Hammond com caixa Leslie e um piano de cauda Pleyel.

Contaram com um P.A. extremamente potente e profissional que na época pouquíssimos grupos faziam uso. O resultado, apesar do pouco tempo de ensaio, foi surpreendente.

A banda Sol combinou em composições próprias os estilos do Rock-progressivo ao Jazz-rock que surgia no cenário musical. Criou-se uma atmosfera pulsante e por vezes onírica. Para se ter uma idéia do tipo de som resultante, tente imaginar uma "colagem" de estilos musicais produzidos pelos grupos de jazz-rock Soft Machine, das bandas de rock progressivo, Yes e Emerson Lake and Palmer; acrescente nesta fusão um pouquinho do som 'pesado' do Deep Purple.

O grande destaque foi o guitarrista Lyses, cujo o estilo às vezes assemelhava-se ao famoso guitarrista americano Jimmi Hendrix.

A platéia entusiasmada vibrou com os solos de Lyses que apresentou técnica apurada, sensível e elegante."

O show foi registrado em fita cassete, porém, devido sua baixa qualidade, não foi digitalizado, e, portanto, não é possível escutá-lo.

Texto publicado originalmente por Kodiak Bachine.

In memoriam Lyses Pupo

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Cosmonave



Foi em Curitiba, um dos mais férteis cenários musicais do país, que, em 2007, a Cosmonave apareceu.

Com quatro jovens integrantes, a banda tem como influência velhos artistas, dentre eles Os Mutantes, The Beatles e The Rolling Stones.

Despreocupado com rótulos, o quarteto, mesmo com suas influências, evita tentar imitá-las, afinal, busca seu espaço no mercado por produzir um som original, moderno, que cative a juventude ao tratar em suas músicas temas atuais.

Além disso, a banda procura se destacar por sua estética sonora, ao trabalhar seus arranjos e harmonias de maneira mista, ao mesmo tempo que exagera nas distorções, compensa com melodias elaboradas, e recorre aos opostos, simplicidade instrumental e complexidade, ou profundidade, em suas letras.

Com cerca de três anos de vida, a banda já gravou um EP, com quatro faixas, entitulado "Pra Longe de Você":

01 De Onde Não Posso Esquecer
02 Pra Longe de Você
03 Te Ver Sofrendo
04 Vanessa
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Tripulação:

Yan Lemos - guitarra, vocal;
Matheus Canali - guitarra;
Yuri Lemos- contrabaixo;
Ricardo Bozo - bateria.

domingo, 10 de outubro de 2010

Jungle Bells



"'...transcendendo a lei da selva.'

'Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.'
(Velho Testamento)

Numa visão panorâmica a dupla Jungle Bells poderia ser classificada de som pós-industrial. Aproximando o zoom e definindo o foco, uma visão mais precisa e um tanto quanto apocalíptica surgiria. Esta daria uma noção mais apurada do estilo de som realizado pelo Jungle Bells, que poderia ser melhor definido por "psycho-trash" ou "schizonoise", como foi classificado na época da gravação da faixa Jingle Balls.

A realidade radioativa paranóica corroendo e alarmando como sinos na selva a sanidade dos seres menos avisados e contaminados.

Criado por Kodiak Bachine e Apollo 9, ou melhor, Steven Marcato e Roman Castevet, o Jungle Bells deixou registrado, em vinil, a faixa Jingle Balls, que foi incluída no LP Minimal Synth Ethics (Brazilian Electronic Compilation) lançado, em 1992, pelo selo Cri du Chat.

Várias outras faixas de diferentes grupos participantes desta coletânea foram produzidas por Apollo 9."

Publicação baseada em um texto de Kodiak Bachine, extraído de seu site, no qual é possível escutar também a faixa Jingle Bells: http://www.kodiakbachine.com/site/site.htm

sábado, 9 de outubro de 2010

Silverblood



Formada no final dos anos 80, iníco dos 90, Silverblood é uma dupla mineira que trabalha com experimentações eletrônicas e indutriais em suas canções.

Entre 1991 e 1992, começaram a fazer suas primeiras gravações, em fita cassete, que só terminariam em 1994, e, nesse mesmo ano, lançadas pela gravadora Cri Du Chat, em São Paulo, lugar no qual a banda, ainda no início da década de 90, passou a viver.

Especialmente influenciado por Sandman, grande obra de Neil Gaiman, o álbum "Imperfection" não foi bem recebido no Brasil, mesmo no circuito underground, não teve a repercussão esperada. Felizmente, em outros países da América e da Europa,
o disco era, até pouco tempo atrás, comercializado pela Amazon.



01 Valsa Da Lua
02 Chaud-Froid
03 Electric Rainheart Bleeding
04 Squeamish
05 Opening Crows
06 Silverblood
07 O Gigante Que Achava Que As Estrelas Eram De Vidro E Seu Gatinho
08 Splinters
09 Little Legs II
10 Taxidermia
11 Fondle Ciel
12 Électricité
13 Celofan Sea Horses
14 Gardinenpredigt
15 Joy Delirium Volume Device
16 Liquid Mercury
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Integrantes:

Ana Claudia Romano - vocal;
Paulo Beto - programação eletrônica, instrumentos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Coletânea: Não São Paulo 2



Segundo volume da aclamada coletânea lançada pelo selo Baratons Afins. As bandas escolhidas dessa vez foram 365, Gueto, Nau e Vultos. Sem o mesmo impacto da primeira, vale, pelo menos, pela qualidade das bandas selecionadas, em especial Gueto, com duas faxias mais próximas ao rock do que ao rap.

Diferente do primeiro disco, neste cada banda gravou duas faixas distintas, a terceira foi uma versão ao vivo, ou demo, no cado dos Vultos, de uma das outras canções.

01 Nau - Madame Oráculo
02 Gueto - Fotografia
03 365 - 31 de Março
04 Vultos - O Analista
05 Gueto - Luta
06 Vultos - Farsantes Amantes
07 Nau - Sofro
08 365 - Grandola Vila Morena
09 Nau - Madame Oráculo (Ao Vivo)
10 Vultos - Farsantes Amantes (Ao Vivo)
11 Gueto - Luta (Ao Vivo)
12 365 - Grandola Vila Morena (Demo)
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