Décadas De Som

Décadas De Som é um blogue que visa recordar as grandes bandas do passado que não tiveram
o espaço que mereciam na mídia, ou que já o perderam, e falar das novas que são competentes
para serem grandes, mas que por alguma razão ainda não o são.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Entrevista: Snowdown

Ao investigar o rock capixaba, conheci a Snowdown. Encontrei pouco material da banda, as quatro músicas e algumas fotos-montagem. Mas nada de sua história, de seus integrantes. Então, contactei um dos integrantes, Hélder, para conhecê-la melhor. Além de enviar-me um release, por email, topou responder esta entrevista para esclarecer alguns tópicos relevantes sobre a banda, sobre o Espírito Santo e sobre o incerto, mas muito aguardado, futuro:



Décadas De Som: Quem, e por que, escolheu o nome Snowdown?

Snowdown: Cara, esta é uma boa pergunta! Necessariamente, o nome não teria de ser este.
Bem no início, enquanto passava as músicas nas guitarras e no baixo com Thiago e Kallil, vimos que estava na hora de arrumar um nome logo.
Na casa de Thiago, nós três escrevemos algo nos cadernos, algumas ideias e tal.
Colocamos nomes pequenos para depois juntarmos, nesta hora,não funcionou.
Na noite deste dia, eu estava em casa e me veio nomes a cabeça, e na mesma hora mandei um torpedo para Kallil, que estava na rua:
- P#$@! mano, vamos colocar o nome da banda de Snownow!
A principio, apenas queríamos algo relacionado a frio, inverno, e a tradução seria Neve Agora!
No mesmo momento ele falou.
- Snowdown
Aí foi! Passamos pro resto do grupo, concordaram, e pegou! Para os chegados, chamamos de "Snow" (risos).

Décadas De Som: Sobre o processo de composição das músicas, quem e como participava dele?

Snowdown: Me lembro que a primeira música feita, se chama "A Te Esperar".
Em casa, eu tinha feito uma melodia inicial, uma ou duas frases, e numa certa noite, depois de uma passada nas guitarras, estavamos Kallil, Thiago e eu na casa de Kallil, e na hora de eu ir embora, eu falei:
-Cara, eu fiz isso até agora. E mostrei
Naquele mesmo momento, cada um foi escrevendo, eu ia tocando a prévia no violão na mesma hora, e naquela noite a música ficou previamente pronta!
A segunda canção feita, foi o mesmo esquema. Eu comecei, porém, Kallil terminou ela comigo.
As demais, hoje 31, com letra, melodias e arranjos (apenas 4 gravadas), eu comecei a escrever sozinho, em casa.
Durante o ano de shows, eu escrevia com a meta de no próximo ano, 2009, iniciarmos com um projeto de CD, ou algo assim.

Décadas De Som: Cada vez mais bandas de rock melódico, ou emo-core, aparecem no Espírito Santo. O que você acredita influenciar na formação delas e no desenvolvimento desse genêro em seu Estado?

Snowdown: Essa é uma pergunta interessante. Assim como, não só no Espírito Santo, mas em todo o Brasil. Cara, eu acredito que essa avalanche de projetos de banda no Estado ocorre devido a existencia de muitas bandas ótimas que estão na mídia já, de anos para cá.
Hoje, a galera que quer mexer com música, tem muito o que ouvir, ou seja, dá pra ter muita influência boa dessas bandas "fodas" que hoje estão quebrando tudo.

Décadas De Som: Poucos artistas e bandas capixabas atingiram o sucesso. Nesses quase três anos de Snowdown, com quais problemas, ou dificuldades, você tem se deparado em sua luta para crescer no mercado local?

Snowdown: No início, eu pensava ser ULTRA-DIFíCIL encontrar pessoas para montar um grupo musical.
Depois de conseguir isso, vi que a dificuldade não era montar, e sim manter.
Nesse ano de 2008, a banda estava entrosada. Tinha shows que nós nem ensaiávamos nada, de tanto que a gente, de olhar pro outro durante o show, sabia o que ia rolar.
A maior dificuldade que depois eu fiquei, e até hoje tenho medo, é de um dia a fonte secar!
Digo, não conseguir compor mais nada, me falam que é bobeira minha, mas ainda tenho medo (risos).
A minha barreira maior está sendo encontrar integrantes interessados e sérios a seguir comigo.
Creio que isso já vai dar uma animada muito grande no meu sonho.

Décadas De Som: Ao avaliar o que a Snowdown fez até agora, qual futuro você projeta para ela?

Snowdown: Não citando nomes, nem querendo me gabar, o que me move a continuar lutando, o que me faz acreditar que isso um dia pode chegar em um ponto mais alto, é ver que existem tantos artistas que conseguem atingir um pedestal muito alto de fama, valor, sendo independentes, e/ou também por simplemente acharem um público que adimiram
o som da banda. Não sou só eu que falo isso, pode perguntar a várias pessoas que estão que começando, ou já estão no ramo da música, como eles vêem tantos artistas conseguirem fama com "aquele som".
Volto a dizer, não estou me achando melhor que eles, digo isso baseando na resposta do público que ouviu minhas músicas em tão pouco tempo, e nos artistas que de alguma forma conseguem estourar!

6 comentários:

  1. porra mano!
    ficou foda essa matéria
    agora é só divulgar pra geral
    grande abraço tassoni
    precisar, tamo aí!

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  2. poha, fico massa a materia..
    torço por voces
    tamo ai pro qi precisa !
    Abraz

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  3. Eu curti demais fazer essa matéria. Aprendi bastante sobre a música capixaba, que é pouco divulgada aqui em São Paulo. Só tenho a agradecer ao Hélder, e a quem comentou e comentará. Forte abraço.

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  4. uahuahuauh top!

    bons tempos aqueles..

    sucesso!
    Abracos

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