Décadas De Som

Décadas De Som é um blogue que visa recordar as grandes bandas do passado que não tiveram
o espaço que mereciam na mídia, ou que já o perderam, e falar das novas que são competentes
para serem grandes, mas que por alguma razão ainda não o são.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Black Future



Lui, primeiro vocalista do Black Future e artista plástico famoso pela série de pinturas dos "Siribatatas", criaturas mutantes que dominariam a Terra após um sua destruição pela energia nuclear, é mais reconhecido por ter inspirado o nome do álbum "O Passo do Lui", da banda Os Paralamas do Sucesso.
Em 1983 o nome da banda era Divisão Anti-Panzer, e o projeto aconteceia paralelamente aos trabalhos de artes plásticas desenvolvidos por Lui. Realizaram apenas um show, na danceteria Mamão Com Açúcar, abrindo para João Penca e Seus Miquinhos Amestrados. O nome seguinte, escolhido por Tantão, foi o definitivo: Black Future.
A primeira formação foi um trio, composto por Lui, Márcio Bandeira, o Satanésio e por Tantão. Durando relativamente pouco tempo, esta formação se apresentou apenas duas vezes, sendo que a segunda ficou marcada pelas participações especias de Renato Rocha, baixista da Legião Urbana, e de David Buck, trompetista do The B-52's. Esse lendário show aconteceu em Copacabana, na casa Let It Be.
No Rio de Janeiro fizeram inúmeras apresentaçãoes no Circo Voador, Canecão, Teatro Ipanema, Titanic, Parque Laje e em algumas praças e alguns bares. Em São Paulo, apresentaram-se no SESC Pompeia, Centro Cultural São Paulo, Madame Satã, entre outros.
Com a saída de Lui, que se mudou para Brasília, a permanência do Black Future no cnário ocorreu graças ao interesse dos integrantes remanescentes:

Satanésio - programação eletrônica e vocal;
Tantão - bateria eletrônica;
Edinho - guitarra;
Olmar - baixo.

Cérebros da banda, Satanésio e Tantão, esteviveram sempre presente no Black Future, porém muitos músicos participaram dos ensaios, dos shows e do grupo. Alguns deles são: Formigão, do Planet Hemp; Ronaldo Pereira, da Finis Africae; Edinho e Olmar, do Kongo e outros tantos mais.
Os dos últimos integrantes citados fizeram paerte da formação que compôs e gravou, em 1988, o LP "Eu Sou o Rio", que atingiu a incrível quarta colocação na lista dos melhores discos de 1988, segundo a imprensa especializada, ficando à frente dos favoritos "Bora-Bora" , do Os Paralamas do Sucesso; "Ideologia", do Cazuza e do "Carnaval", do Barão Vermelho. Outra marca impressionante foi obtida pela música "Eu Sou o Rio", que obteve a oitava colocação. Mantendo a tradição de participações especiais, na gravação do disco participaram Edgar Scandurra, da Ira!; Paulo Miklos, dos Titãs; Edu K, da banda De Falla e Alex Antunes, integrante de Akira S & As Garotas Que Erraram.

Eu Sou o Rio



01 Introdução: Dança da Chuva
02 Interrupção
03 Sinfonia para um Morto
04 Reflexão
05 Piada
06 Eu Sou o Rio
07 Teatro do Horror
08 No Nights
09 Cartas do Absurdo
10 Bem Depois
11 Thor & Loki
12 Eu Quero Tocar a Lapa

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Agradecimento especial: Márcio Bandeira, que pelo Orkut corrigiu e complementou este texto.

1 comentário:

  1. sua publicação do Black Future me motivou a publicar tbm no meu blog. te coloquei nos meus links
    neri curitiba
    http://mofonovo.blogspot.com

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